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Tudo se mistura

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 17 de nov. de 2018
  • 3 min de leitura

Brasil e Uruguai em Londres, muito frio, garoa intensa, maioria de cartões amarelos para a Celeste, gol de pênalti de Neymar sofrido por uma vantagem de mão pela infiltração na área do mediano Danilo.


Laxalt chutou o pé de apoio do lateral brasileiro, bem como a bola para afastar. Muito protesto. Vitória magra, pragmática.


MDB é bem vindo no novo governo. Sempre foi!


Alisson teve trabalho e foi bem, mas preocuparam demais os erros brasileiros em saídas de bola, individuais com Danilo e Walace. Acaba com o Ministério do Trabalho. Vai, Paulo Guedes!


Filipe Luis, que nunca deveria ter saído para retorno de Marcelo - cumpre mal sua função defensiva que pagamos o preço nos dois últimos Mundiais. Filipe sempre vai muito bem e com regularidade.


Deputada da bancada ruralista é anunciada como ministra da Agricultura, Tereza Cristina, "Musa do Veneno".


Não dá para deixar no banco este dinâmico Allan - como não pensaram nele antes. Renato Augusto ter ido para o corte de Coutinho e como titular é retardar o processo de evolução. Paulinho de volta - apesar de não ter jogado. Por que Tite?


Ernesto Henrique Fraga Araújo para chefiar o Ministério das Relações Exteriores, indicação de Olavo de Carvalho, felicidade de Eduardo Bolsonaro.


Até na revista EXAME publicaram sobre ele. Vale se aprofundarem na análise tática.


Quase 40 faltas totais no amistoso entre brasileiros e uruguaios, muitos erros de passes e de estratégia, principalmente por parte dos brasileiros.


Treta com Egito, mundo árabe, China, Venezuela... quer se firmar pela estratégia mais manjada do mundo contemporâneo. Trump, um ídolo!


Neymar fez bom jogo, mas sua imaturidade e marketing pessoal - desnecessária a presença e o tratamento de estrela colocado em seu filho no ambiente seleção envolvendo Tite nisso.


Sérgio Moro diz que Caixa 2 de Onyx tá de boas porque ele pediu desculpas.


Magno Malta vai ter o Ministério da Família, uma criação (ou seria um creacionismo mesmo?) como uma troca de favor, apesar dos cortes preocupantes em outras significativas pastas ministeriais.


Arthur não começou bem, fazia sua pior partida na seleção, de longe. Com a entrada do meia estreante Allan no lugar do inoperante Renato Augusto, o meia do Barcelona voltou ao seu bom jogo.


Por um saudosismo temerário de um certo SNI (Serviço Nacional de Inteligência) da época militar, agora teremos o desprazer de uma versão - digamos moderna - no GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e na figura do General Augusto Heleno.


A escola brasileira de futebol por vezes se mostra presente no talento de Douglas Costa - que não foi bem ontem - sendo substituído de forma adequada pelo jovem Richarlison, mesmo mantendo um fraco e perdido desempenho de Firmino.


Precisávamos quebrar as linhas defensivas uruguaias de 4-5-1 e, ao errarmos passes, conseguíamos a proeza de sofrer contragolpes antes das alterações propostas por Tite, mesmo tardiamente.


Recorrendo a Demétrio Magnoli sobre a tal Escola sem Partido - até Reinaldo Azevedo a considera um atraso e uma imbecilidade, temos:


A teoria da geração espontânea asseverava que a vida nasce da matéria não viva, como os sedimentos dos rios ou o lixo. O Escola sem Partido nasceu do lixo — no caso, a sujeira ideológica acumulada ao longo de duas décadas. Terceira lei de Newton: a escola que conviveu com a cartilha da esquerda de botequim encontra-se, agora, sitiada por uma horda de bárbaros da direita de shopping center.


Estamos cansados dos discursos de "oportunização" (dá-lhe sic) de Tite. A realidade é que não vencemos europeus em Copas do Mundo em fases eliminatórias desde a final contra a Alemanha, no penta, 2002. Aliás perdemos e até bem contra os germânicos num certo dia, quando estacionamos nosso De Lorean ao lado do carro de bombeiro e daqueles jogadores com a Taça 100% Jardim Irene do então capitão Cafu.


Demétrio Magnoli traz muito do que se esperar do futuro de música Tema da Vitória para os próximos anos, por meio da base desta escola que pregam:


O Escola sem Partido não identifica o problema real para solucioná-lo, o que exigiria uma reflexão de fundo, especialmente nas universidades e no magistério. O movimento acende uma fogueira, seleciona as bruxas e emite veredictos implacáveis.


Sua verdadeira finalidade é aproveitar as vulnerabilidades para subordinar a escola a uma polícia ideológica e de costumes recrutada entre autoridades locais, políticos, promotores e pastores. Sob o álibi das “convicções da família”, trata-se de submeter o ensino ao dogma, substituindo um discurso ideológico por outro.


Há boas chances de que produza estragos, pois opera como militância profissional organizada e conta com o respaldo do novo governo. Nesse sentido específico, assemelha-se ao movimento racialista, que conseguiu impor sua agenda minoritária de cotas raciais.


Um país sem escola, cultura e esporte tratados de forma séria e bem planejada não vai a lugar nenhum, haja vista tanto o processo "seteaúnico" iniciado nas jornadas de junho de 2013 até os cinquenta tons de fascismo, suaves e erotizantes, da raiva por meio da opinião única temerária em sair de sua zona de conforto, tal qual um certo pentacampeonato lá atrás!


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