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A reforma da seleção

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 26 de mar. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 27 de mar. de 2019


Ele ia discutir a reforma, mas não foi... e nem comemorou quando Jesus desempatou.


As reformas são imprescindíveis para o projeto de melhoria.


Noventa dias de desastres podem ser modorrentos num primeiro tempo de futebol que, mesmo com substituições quando não são feitas, levam ao abismo e à queda já previstas desde o nascimento de uma candidatura e seu currículo.


Substituições em campo, quando feitas corretamente como as de, Everton, David Neres e Gabriel Jesus, nos livram da vergonha de perder em Praga.


Praga pode ser a maldição de quem é escolhido e eleito, mas não sabe governar, gerir, treinar.


Estes três jogadores que entraram, além de Arthur e os titulares de hoje Alisson e Firmino - com ressalvas ao esforçado Allan - foram inseridos na lista da Copa América de 2019 aqui na terra do cabaré, que pega fogo!


Tite não comemorou a vitória tal qual Bolsonaro não vibrou com a Reforma do Brasil e, muito menos, sabem o que fazem com o cargo que ocupam.


Fogo ardendo no desgoverno de mídias sociais e exaltações de extrema direita, a favor de ditadura militar, emburrecimento, anti-intelectualismo, ideologia nefasta e estupidez tão rápidas como o contra-ataque do menino Jesus no desempate contra os tchecos.


Um desgoverno que briga entre si, que comete trapalhadas de deixar a defesa brasileira de hoje (leia-se Danilo, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro) aliviada na comparação mordaz e inevitável entre os dois símbolos nacionais.


Tantos erros - e persistências destes - como os passes e afobações de Casemiro, o Capitão nesta noite.


Muito desânimo e baixo astral que toma conta da nação como um Philippe Coutinho que se perdeu com o tempo e escolhas erradas.


Muita testosterona e ímpeto cego nas decisões escalafobéticas que Richarlison tratou de exemplificar em campo do que vemos na ausência de consciência dos que foram avisados ao extremo sobre o "boca de lixo" do Superpop e o "puder".


Vem aí a Copa América e a convocação. Teremos Neymar de repeteco como a insistência de um Kim Kataguiri, uma Joice Hasselman... um 10 mais para 01!


Porque não sabemos ainda onde está Queiroz, mas sabemos que estamos sim no fundo do poço moral e civil!


Como disse no início desta crônica: ele ia discutir a reforma, mas não foi... e nem comemorou quando Jesus empatou.


Dúvidas? Pergunta no Posto Ipiranga.


Em tempo: desculpem a falha em ter esquecido de David Neres na coluna anterior!


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