Sauditas e egípcios, voltem sempre!

No adeus das seleções que não haviam marcado nenhum ponto no Mundial 2018: um primeiro tempo bem animado, uma segunda etapa nem tanto, duas intervenções de VAR (aquele que para o ritmo!) e um dos pênaltis defendidos.

Por estarem se despedindo, fechando a conta no hotel para suas últimas participações no certame, sauditas e egípcios tentaram jogar uma partida pela honra e por vitória, dentro das limitações de cada um.

Confesso que eu esperava mais da seleção egípcia, ainda mais por ter um Uruguai que parecia não se renovar e envelhecido (Tabárez queimou minha língua hoje, em mesmo horário!) e os russos de medianos amistosos. Dava para passar, não fossem a ausência de Salah no primeiro jogo em recuperação e o desempenho abaixo do esperado, mesmo com a presença do Faraó... imaginário e carinhoso deles!

As equipes desanimadas com o fim da viagem e de malas prontas sem lembrancinhas e mimos de bom futebol praticado.

22 minutos e gol bonito de Salah. Erro de passe no meio campo saudita, Bekhite lançou Salah entre os zagueiros para ele tocar por cima do goleiro.

O Trezeguet genérico do Egito, perdeu 2 chances claras de gol. Talvez o atacante que mais perdeu gols nesta primeira fase até aqui.

Tudo indicava que o Egito venceria tranquilamente e minhas expectativas seriam ao menos um pouco confirmadas, nem que fosse no jogo da desclassificação antecipada.

Mas, Salman Al-Faraj chutou para explodir na zaga egípcia.

O VAR entrou em ação a favor dos sauditas e o goleiro El-Hadary – mais velho a jogar Copas do Mundo 45 x 43 anos do colombiano Mondragón – defendeu a cobrança.

O Egito queria seguir em frente, mas rapidamente outro VAR, depois de belo passe dele, o melhor dos saudistas Salman Al-Faraj, o de número 7. Outra bola na cal! Gol da virada do camisa 7!

No segundo tempo, uma boa chance para cada lado e uma perdida pelo camisa 16 saudita Housain Al-Mogahwi de cabeça – passe de Salman Al-Faraj – outra defesa espetacular de El-Hadary.

Os sauditas pararam novamente em El-Hadary, os egípcios tiveram oportunidade de virar, mas, ao final, a virada árabe chegou após pressão ofensiva dos comandados de Pizzi, chute cruzado de Al-Dawsari.

Hector Cúper ficou irritado com sua seleção, ainda mais porque Salah sumiu da entrevista marcada.

Deve ter esquecido alguma coisa no seu check-out?