Querida, cheguei!
- Darcio Ricca

- 23 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

Jogo de ambas equipes ofensivas, que poderia ter sido 10 x 5!
Como é bom ver a Bélgica se arriscando no ataque em Copa do Mundo de tantas retrancas!
Ataca com seis jogadores, não tem volante, todos ajudam na marcação: Witsel, Carrasco, Mertens, De Bruyne (o melhor jogador de criação do mundo hoje), Lukaku e Hazard.
Se você ficar somente neste elogio, com certeza a colocaria como uma das favoritas ao título, mesmo que até o momento tenha enfrentado duas seleções de nível mais fraco.
Mas, fez sua parte e com competência e deixa jogar!
Como nem tudo é unanimidade, porque seria burra se Nelson Rodrigues fosse questionado ainda mais nestes tempos vindouros, a defesa belga, além de muito exposta pelo ímpeto ultraofensivo, é muito lenta, limitada e frágil; principalmente no um contra um constantemente submetida. Parece distante na disposição tática entre os setores!
Alderweireld é regular, mas Meunier, Vertonghen e Boyata, se não estivessem na ótima e insinuante Bélgica que os encobre por tanto talento ofensivo na frente, fatalmente não jogariam em nenhuma defesa de seleção de ponta!
O mais curioso que ainda gostam de atacar, o que é belo, lindo e vistoso!
Por isso, amantes do futebol bem jogado, ela realmente chegou desta vez, a outrora promessa de 2014.
Primeiro tempo do grande Lukaku – matador, colaborador do ataque e de história linda – encostou em CR7 com 4 gols, mas tem companheiros muito superiores aos do gajo português.
Hazard em pênalti claro e de forma desesperada cometido pela Tunísia, abriu o placar logo no início.
Mas, jogando balde água fria, além dos problemas defensivos da Bélgica, a Tunísia gosta também de atacar como se não houvesse amanhã!
E descontou quando estava 2 x 0. Quase empatou, inclusive. Problemas de contusões!
No segundo tempo, depois de tomar pressão da Tunísia, fez mais um gol com Hazard em contragolpe de vacilo ofensivo tunisiano.
Técnico belga poupou Lukaku e colocou Fellaini em seu lugar e uma inédita chuva (como os gols belgas) em campo. Fellaini que melhorou um pouco a frágil defesa belga.
Marcação belga nada agressiva, o que pode colocar em risco seu desempenho contra equipes mais fortes.
Descanso para Hazard. Batshuayi – que quase ficou de fora do Mundial por contusão – entrou para voltar a atacar com velocidade, com o mesmo ritmo.
A partir dos 25 minutos, um jogo ofensivo, aberto e bom de se ver.
Tunísia corajosa, sem retranca, querendo jogo, o que facilitou para a Bélgica e encheu nossos olhos de encanto, viciados em tantos jogos ruins nesta Copa, defesas e mais defesas!
Batshuayi quase fez o quinto aos 30 do segundo tempo. Zagueiro tunisiano tirou em cima da linha, bola com Mustafá, sem recuo com o pé intencional.
De Bruyne e seus toques de classe! Que outro gol perdeu Batshuayi aos 34!
Meu Deus, Batshuayi, de novo, cruzamento de De Bruyne. Tava difícil sair o gol do rápido e habilidoso atacante belga!
Boa, Batshuayi, em bola de Tielemans, 5 a 1. Desta vez estava mais difícil.
Bélgica promete ser sensação da Copa, apesar de adversários frágeis e inocentes.
Batshuayi chegou e é muito bom, ainda mais contra a corajosa e exposta Tunísia.
Quando a chuva passou, Khazri fez o segundo da Tunísia em mais um vacilo belga. Que valentes!
Precisa consertar a defesa contra as grandes seleções, mas vamos ver. Ainda tem Inglaterra.





Comentários