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Polônia cabeça-de-chave?

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 24 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura


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Polônia desclassificada, com sobras colombianas, que voltaram a confiar em si mesmos.


Polônia decepcionante, responsável pela recuperação da Colômbia. Cuadrado, uma partida excepcional.


Sei que resultados ao longo do período são determinantes para pontuações no ranking da FIFA. Fizeram da Polônia cabeça-de-chave.


Mas, não há como negar que, além de não praticar um futebol digno de uma líder de grupo, sua má apresentação de hoje, conseguiu ser pior que a da estréia com o Senegal. Foi decepcionante.


No intervalo do primeiro para o segundo tempo, Polônia foi para a resenha/descanso com 1 x 0 Colômbia, gol de Mina de cabeça aos 40 minutos, como muitas vezes o fez aqui no Brasil, pelo ex-time Palmeiras.


Pensar que o Barcelona-ESP ainda quer emprestá-lo para outro time e ganhar experiência, como se o time espanhol/catalão estivesse farto de opções defensivas.


Tem coisas no futebol que não se consegue explicações. Mina foi impecável na marcação ao badalado Lewandowski.


O 4-2-3-1 do time de Pékerman enfrentou um 3-4-3 polonês de fraca execução.


Colômbia jogou melhor que a Polônia no primeiro tempo, mas este desempenho acima foi em virtude da nulidade de ações ofensivas e criativas da seleção polonesa.


Uma equipe sem imaginação, burocrática e inexpressiva.


Lewandowski sozinho na frente, se movimentando muito, sem o bom passe do recuado Krychowiak – outra grande decepção da Copa – e sem participação da dupla ofensiva Kownacki e Zielinski.


Apesar dos erros de contragolpe colombianos na primeira etapa, a falta de futebol da Polônia proporcionou um seguro domínio sulamericano.


Que poderia ter se aproveitado melhor desta situação, não fossem falta de confiança e ansiedade.


Falcão Garcia e James Rodriguez tiveram erros de passes que desperdiçaram oportunidades. Quinteros foi bem, principalmente nas bolas paradas e Cuadrado foi o grande destaque, que não pôde jogar contra o Japão, sacado pela expulsão de Sánchez.


Cuadrado, um polivalente faz-tudo, deu duas assistências, uma para Quinteros e outra para Falcão Garcia, que desperdiçaram. E recebeu bola ruim de Falcão.


Assistência de James Rodriguez – precisa se soltar mais – Mina 1 x 0.


Na volta do segundo tempo, a Colômbia parou de respeitar demais a Polônia e começou a aprimorar seu jogo de muito tempo juntos. Ameaça de ampliação no placar.


Polônia perdida aos 15. Duas chegadas perigosas da Colômbia.


Lewandowski, isoladamente, com perigo em disputa com goleiro Ospina.


Para ver se conseguiria alguma ação de ataque, inoperante Kownacki saiu e Grosicki entrou para ter jogo com o camisa 9 polonês.


E a Colômbia, merecidamente, ampliou com Falcão Garcia, após lindo passe de Uribe (que entrou no lugar de Aguillar por contusão), com contragolpe rápido apoiado por Cuadrado e James.


Porque, antes, Lewandowski, tentava um lance dentro da área colombiana, após finalmente aparecer Krychowiaki em cruzamento pelo alto.


Após 2 x 0, parece que Krychowiaki resolveu jogar bola, despertar para o jogo.

Isso sem muita criatividade e imaginação a 15 minutos de ser desclassificada a seleção polonesa.


E, vergonhosamente, após um erro polonês, de tudo ou nada, James Rodriguez colocou brilhantemente Cuadrado pra correr, e muito, e vencer seu colega de Juventus-ITA, grande goleiro Szczesny, aos 31 minutos.


Mina roubou bola de Lewandowski com precisão. O camisa 9, que é craque, lutava com todas as suas forças com sua inexpressiva Polônia.


Aos 35, ótima defensiva de Ospina, em cobrança de escanteio polonês.


Colômbia quase ampliou goleada aos 38 do 2T.


Ospina se machucou, mas continuou em campo.


Lewandoswski, percebendo isso, aos 43, chutou de longe, o que não fizeram o jogo inteiro, e Ospina fez defesa extraordinária.


Não gostei apenas de Mojica, o extrema colombiano, além de uma partida abaixo da média de Arias. Fora isso, grande segundo tempo colombiano, mostrou um pouco do que eu entendia que seria seu desempenho.


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