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Pirâmide Giménez

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 15 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura


Não foi possível contar com as mil e uma tentativas de um Salah em recuperação para que os egípcios pudessem superar os uruguaios, em dia de de quase nenhuma inspiração e assertividade de Luis Suarez.


Um ídolo persa lesionado pelo ímpeto desmedido de Sergio Ramos, numa final de Champions League que quase tirou o camisa 10 de tanta história de retorno do Egito 28 anos depois a um Mundial.


Poupado para o jogo contra os russos, Salah e seus bons companheiros enfrentarão um Uruguai classificado com 6 pontos, que ampliará à sua vitória de placar magro de hoje aos 3 pontos fáceis diante dos árabes. Enfrentarão os russos, de desacreditados e motivados.


Além da dupla brasileira Thiago Silva e Miranda, a dupla uruguaia Godín e Giménez faz parte de um seleto e restrito grupo de zagueiros muito bons pelo alto e finalizadores de cabeça em seus currículos.


Por conta disso, os dois saltaram, no final do jogo, ante a forte defesa egípcia, mas foi Giménez que se tornou pirâmide-protagonista. Godín formou a arquitetura decisiva e contributiva para desmontar o sistema de marcação adversário.


Nas questões táticas, o Uruguai do veterano Tabárez foi conservador em seu 4-4-2, mas com a mudança de Cristian Gonzalez por De Arrascaeta. Pensou na proximidade do jogador do Cruzeiro-BRA como meia-de-ligação, mais ofensiva, quase um trio.


A escolha, até cansar, surtiu bom efeito, ao ponto de começar - e ir assim até o final - confirmando a excelente atuação do goleiro egípcio Elshenawy.


Cavani e seus chutes e força, com direto a trave porque os egípcios estavam muito bem postados pela escola defensiva e de contragolpes de seu treinador, o argentino Héctor Cuper, "amigo" de Ronaldo.


Suarez perdeu dois gols que não perde nunca! Dia infeliz!


No primeiro tempo, o Uruguai esteve bem próximo de sair na frente, não fossem as defesas de Elshenawy, a boa marcação e recomposição egípcias e os tais gols perdidos.


Esperava-se mais da dupla uruguaia Betancout e Vecino, presos. Isto tornou o Uruguai lento.


Lamentável a não entrada do atacante Stuani.


O Egito conseguiu algumas boas chances. Uma organizada equipe sem seu maior astro.


Muslera teve que intervir em alguns lances, sobretudo quando o Uruguai passou a ficar mais lento.


E foram pro "abafa" no segundo tempo.


As entradas de Cristian Rodriguez e Carlos Sanchez aumentaram os lançamentos e cruzamentos na área egípcia, além da bola para suas sólidas pirâmides, eficientes!


Tão eficientes quanto comoventes. E comoventes como Salah em seu choro no banco de reservas!


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