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O tédio

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 16 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura


O tédio é definido pelos dicionários da língua portuguesa como um sentimento de desgosto, de aborrecimento sem causas aparentes. Além disso, é definido como um sentimento enfadado resultante de alguma espera.


A eficiência croata nunca foi empolgante, mas quando ela enfrenta uma seleção burocrática, sem viço, sem brio, sem ambição e que respeita por demais o adversário, daí, como na linguagem atual, "dá match", porém inverso.


Isto foi - e vinha sendo nos últimos amistosos - da seleção nigeriana.


Pena que o futebol africano - com algumas exceções que ainda rondam o planeta bola - tenha se transformado num futebol pragmático e por muitas vezes sem graça, sem beleza.


Exceção ao peso da estreia de ambas, como todas as demais, em que se pesam algumas variáveis específicas de diminuição de desempenho, o que foi apresentado em campo não refletiu o esperado.


Croácia muito recuada, sobretudo Modric e Rakitic, Kramaric e o técnico croata reclamaram muito por conta disso.


Modric foi o melhor do jogo, de longe, especialmente porque ditou o ritmo apenas suficiente para a construção dos gols croatas, um contra no primeiro tempo e um de penalti que ele mesmo converteu!


Quando precisou, a cirúrgica Croácia, ganhou sem sustos uma partida fácil e sem empolgação.


Quando precisou jogar ou mesmo reagir, a Nigéria se entregou, passivamente!


Nigéria, que era o melhor dos africanos nas eliminatórias de seu continente, decepcionou muito em sua estreia e, salvo muito engano ou surpresa, não tem o que esperar de bom contra o ímpeto da Islândia e nem deverá assustar a defesa e desorganização argentina.


Já a Croácia, deve passar, mas sem brilho!


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