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O que Paola vai dizer lá em casa?

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 21 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

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Amada, empoderada, guerreira, competente chefe de cozinha e empreendedora alimentar, a argentina Paola Carosella, como tantos de seu país, não devem ter ficado nada satisfeitos com o desempenho dos comandados de Sampaoli, o balado estrategista, na derrota por 3 x 0 ante a Croácia!


Sampaoli já havia dito aos quatro costados que a Argentina já vinha bem em seus treinamentos antes da partida contra a Islândia: empate com requintes de drama!


Desespero, suculência, presença, gana, talento, treino, foco, checar os detalhes, planejar e mão na massa são palavras simples, porém, fortes na história de sucesso e de luta contra o preconceito que a argentina Paola tem como lema!


E estes termos talvez possam ajudar a entender um pouco do que aconteceu com a seleção argentina.


O desespero de Sampaoli com suas mudanças de Rojo ou Mercado na defesa (uma das mais fracas do certame!), Di Maria ou Meza, Biglia ou Enzo Pérez, Di Maria ou Acuña, Lo Celso ou Mascherano, Salvio ou Ansaldi, Aguero ou Higuaín, Pavón ou Messi na direita, Messi no centro ou de falso nove, Messi armando ou finalizando, Dybala no banco ou jogando, 3-4-2-1 de hoje, 4-2-3-1 de antes, 3-4-3, 4-3-3, defesa antecipada ou em aguardo, corte de Romero e ou goleiro veterano Caballero ou a revelação no gol Franco Armani... e por aí foi!


Mais suculência ao ataque argentino, com molho, com pegada, com ímpeto e não um bando desordenado. Jogadores sem fome de vencer.


Presença defensiva, ofensiva, coletiva e individual no um contra um e não somente com Messi, isolando-o na responsabilidade de carregar a Argentina nas costas!


Gana, aquele brio argentino da charruía! Se perdeu?


Talentos superestimados, por que não? Ilusões, devaneios!


Treino: sem tempo suficiente ou sem conceitos de trabalho?


Foco, irmão da concentração, parceiro do planejamento que parece não ter acontecido. O time em campo, e nunca os resultados por si. Argentina pareceu refém de uma obra desatualizada e mal acabada!


Porque a mão na massa é a força de quem constrói um sonho, uma atitude, uma marca... uma equipe de futebol!


Muito complicada a situação dos exaustos argentinos, física e emocionalmente!


A receita desandou, faltou alma, mesmo quando a técnica e tática não se apresentam à altura para a boa execução diante dos desafios!


Uma forma proporcionalmente diferente das análises habituais porque fiquei triste pelos hermanos e Messi, a quem admiro por demais!


E quanto a eles, o que vão dizer lá em casa na semana que vem?


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