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O limite de cada um

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 4 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Suécia e Suíça chegaram até as oitavas de final dentro de seus limites técnicos, táticos e, por assim dizer, de pretensões!


Os suecos esperavam buscar a vaga no lugar do México e acabaram por terminar em primeiro lugar do grupo F, uma vez que a Alemanha ficou em terceiro do grupo, mesmo derrotando os suecos numa virada histórica!


Já a Suíça tinha também uma meta bastante similar à da Suécia, de resultado inferior, porém classificatório.


Disputar contra a Sérvia a segunda vaga - sobre a qual venceu de virada - tentar complicar a vida do favorito Brasil (arrancou um empate complicado) e vencer a Costa Rica, que no final apenas empatou.


Ao se enfrentarem nas oitavas de final – meta principal alcançada estarem entre as 16 melhores seleções, os suecos, de melhor elenco e jogo técnico, passava a ter uma subida leve na régua vislumbrando as quartas de final e, num jogo bem mediano como era de se esperar, venceram os suíços com um gol em chute da entrada da área de um livre Forsberg, que desviou no defensor suíço Akanji, enganando Sommer – que fatalmente defenderia – aos 19 da segunda etapa.


Ao se lançarem ao ataque de forma meio abafa, meio de qualquer jeito – os suíços buscavam o empate e chegaram a incomodar os suecos, mas, confesso que esta pressão dos helvéticos não me dava impressão de reação!


Nos contragolpes suecos com Claesson, Toivonen e Ekdal (como elemento surpresa), justamente por possuírem mais recursos, pareciam deixar suíços ainda mais nervosos e ansiosos, numa partida com muitos erros.


Pelo lado suíço – contra a forte defesa sueca (seu ponto alto até aqui com seus contragolpes rápidos!) Shaqiri tentava de tudo, numa tarde pouco inspirada de Xhaka e seus colegas.


Suíça sem imaginação, mas com muita disposição.


Suécia com o jogo nas mãos, colocou o jovem Olsson que, ao receber passe de Claesson, invadiu a área suíça no último lance da partida, com falta que originou cartão vermelho ao lateral Lang – último homem. Ou seja, tudo último de último.


Um exemplo do tamanho inferior da Suíça é de que, com maior posse de bola (68 a 32%) e maior números de chutes (18 a 12 – 4 a 3 acertos), mais faltas e cartões significou a reduzida eficiência dos suíços em relação ao modelo de jogo de maior elenco dos suecos, que jogaram por objetivamente poucas e decisivas bolas, mesmo que o gol da classificação tenha sido de uma desviada na defesa suíça.


Tamanho das duas seleções não pareceu ser um documento que tenham registrado e tomado ciência.


Mas, os suecos já param por aqui ao final desta partida ou ainda tem algum fôlego a mais para o complicado jogo de quartas ante os ingleses, que sofreram para eliminarem a Colômbia nos pênaltis logo depois?


Já os suíços cumpriram sua meta, mesmo que seu treinador não tenha percebido suas limitações de elenco e tenha contado um pouco de vantagens ao final da partida.


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