Nhá Dina e Nhô Fran
- Darcio Ricca
- 27 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

O empate beneficiaria sim, sem dar chances à Austrália de 1 ponto contra o Peru de mesmo horário, tanto a franceses quanto a dinamarqueses.
França manteria seu primeiro lugar e Dinamarca passaria para o segundo posto.
A derrota da Dinamarca poderia complicar-lhe caso a Austrália vencesse o Peru, o que não ocorreu, pelo contrário, perdeu para os de despedida peruanos por 2 x 0.
Peruanos que tiveram azar e incompetência em perderem seu jogo de estreia para Dinamarca, com direito a pênalti perdido de Cueva.
Não fosse isso, o destino desta partida seria menos filantropo e o Peru teria avançado às oitavas, ainda mais por ser bem melhor que esta mediana seleção dinamarquesa.
O caráter de apoio “cumpadres/cumadres mode on” foi sutilmente percebido na primeira etapa e intensamente declarado – ainda mais diante do resultados dos outros adversários – na segunda, a partir dos 20 do 2T.
Jogo com muitas vaias no segundo tempo.
- É mentira Terta? (como bradava o mentiroso personagem Pantaleão de Chico Anysio).
- Verdaaaaaade! (diria sua senhora).
Perguntas e respostas capciosas, apesar de alguns lances de gol!
A já classificada seleção francesa poupou hoje 6 titulares.
Com estas mudanças, foi do 4-3-3 para o 4-2-3-1. Poupados o goleiro e capitão Lloris, Pavard, Umtiti, Pogba, Matuidi e Mbappé.
Mbappé até chegou a entrar no segundo tempo, além do meia Fehkir, este último vem sendo opção de Deschamps durantes os jogos.
Em seus lugares, atuaram o goleiro veterano Mandanda, Sidibé, Kimpembe, N´Zonzi, outro meia na composição tática diferente desta partida Dembélé e Lemar.
Já a Dinamarca – a qual lhe bastava um empate para se classificar – poupou 3 titulares: Poulsen (suspensão por cartão), Kvist e Jorgensen. Em seus lugares entraram Braithwaite, zagueiro reserva Jorgensen no lugar de Christensen que foi para o meio e o atacante Cornelius. Do 4-2-3-1 habitual para um 4-1-4-1 ao que seria marcar saída de bola francesa e tentar roubá-la para ações de ataque em espaço mais curto.
Aos 3 minutos o atacante dinamarquês Braithwaite invadiu área francesa pela esquerda e o também suplente defensor francês Kimpembe (no lugar de Umtiti), que reclamou de pênalti. O juiz brasileiro Sandro Meira Ricci – em sua segunda Copa – mandou seguir. Não me pareceu cal!
O bom meia N´Zonzi lançou Hernández pela esquerda, este cruzou a Giroud, que tocou e recebeu de volta, chutando para ótima defesa de Schmeichel.
Num contra-ataque de Sisto, ele avançou contra Sidibé, cruzou na área para chegada do craque Eriksen em ótima saída do goleiro Mandanda.
Dinamarca saía mais para o jogo em relação ao misto francês.
Dembélé quis mostrar que deseja voltar à titularidade. Deu corte na entrada da grande área em Delaney e ótimo chute que levou perigo à Schmeichel.
Um pouco de ataque com Griezmann recebendo ótimo lançamento de Lemar, que ajeitou para chute de Giroud prá fora. Oportunidade que não costuma perder. Griezmann estava impedido no passe a Giroud.
Segundo tempo, ou tempo que não precisaria existir, o jogo do “eu não forço, tu não força”.
Eriksen bateu falta de longe, que Mandanda soltou, mas recuperou a tempo.
Rebote da defesa francesa que Eriksen chutou ao gol, pela linha de fundo.
Fehkir quis provar também que merece ser titular e arriscou chute de longe, após passe de Lemar, com perigo. Schmeichel já estava nela.
Jogo disputado com intensidade pela vitória pelas duas seleções, diria Pantaleão!
É mentira, Terta!
Verdaaaaade... e vaias!
Comments