Muito esforço em VAR
- Darcio Ricca
- 21 de jun. de 2018
- 3 min de leitura

O bom meia Yurary Poulsen foi a maior vítima do VAR após os 20 primeiros jogos desta quinta, 21.
Contra o Peru, apesar da vitória dinamarquesa pelo placar mínimo, um pênalti que Cueva perdeu antes originou-se da consulta ao VAR, que fica em Moscou e parece que o árbitro, de maneira jocosa é claro, está indo a um caixa eletrônico conferir o saldo bancário.
Os dinamarqueses não mereciam vencer os peruanos, mas o VAR deram a chance dos sulamericanos saírem na frente!
Empate dos australianos com pênalti marcado por ele, a vedete high tech Rússia 2018: o VAR. Poulsen, de novo!
Ocorrência em dose dupla com Poulsen após belíssimo gol do camisa 10 - e melhor jogador desta Dinamarca - Christian Eriksen.
Eriksen poderia figurar em outras seleções dinamarquesas de maior expressão - esta é bem mediana para baixo.
Os números da partida demonstraram um melhor desempenho dos australianos na peleja.
54 a 46 % de posse de bola, 12 a 9 em chutes a gol e empate em finalizações certas (4 para cada lado), 5 a 3 em escanteios (tome-se por tentativas de infiltração na área adversária), 0 a 1 em impedimentos, 0 a 2 em cartões amarelos.
Exceção à frieza dos números estatísticos e o próprio VAR, uma espécie de HAL da bola nesta odisseia bolchevique, falemos um pouco mais dos momentos práticos.
O 4-3-3 dinamarquês contra o 4-5-1 australiano.
Uma jogada área de cada lado sem sucesso no começo. Eriksen, o batedor de todas as faltas e jogadas da Dinamarca. Mooy pela Austrália.
Aos 6 do primeiro tempo, o grandalhão Jorgensen ajeitou muito bem na grande área para a linda batida na bola de Eriksen.
Algumas tentativas de fora da área - chutes fracos ou para fora - de ambas seleções.
Lateral Dalsgaard cruzou bem para o gol certo que seria de centroavante Jorgensen, que cabeceou pra fora!
Prejudicada a Dinamarca com lance de Poulsen - teria empurrado o australiano para o VAR - e outro cartão amarelo para o meia. Não jogará partida decisiva de classificação na última rodada contra os franceses. Jedinak - 2 gols de pênalti até aqui - empatou.
Faltas laterais de Eriksen muito bem batidas, ainda mais com o apoio ofensivo da dupla Poulsen e Sisto pelos lados do campo. Num cruzamento de Eriksen, quase a Dinamarca ganhou um gol contra.
Do meio para a frente, o quarteto dinamarquês é muito rápido. Defesa dá sustos ao ótimo goleiro Kasper Schmeichel.
O esforço das duas equipes em conseguir a vitória era notório.
No segundo round, Sisto não aproveitou grande chance de vitória por perder um gol que poderia ter servido o lateral-esquerdo Larsen, sozinho, que estava para concluir em gol.
Nesta intensa troca de ataques pelos lados do campo, Larsen impediu finalização em gol da Austrália.
Os chutes de longa distância voltaram a ser protagonistas. Mooy, pela Austrália, com muito perigo à meta de Schmeichel-filho.
O garoto Arsani da Austrália deu ainda novo fôlego ao jogo com seus avanços pelas laterais do campo ofensivo, em cruzamentos perigosos.
Até tentou vazar Schmeichel, que fez bela defesa. Leckie fez ótima partida também e obrigou Schmeichel a trabalhar de novo!
Empate foi justo, embora os números estejam mais compatíveis desta feita ao que produziram os australianos, merecedores de sorte maior.
Partida de muita entrega, correria e intensidade. Tecnicamente Eriksen se destacou e Arsani foi uma surpresa pelo lado australiano.
O VAR acabou por premiar a Austrália, alguns degraus acima do seu esforço que tinha tudo para ficar em vão!
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