Mesmice
- Darcio Ricca
- 26 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Condição do que se mantém sem alterações; igual, uniforme. Ausência de mudanças; que é monótono; monotonia, marasmo: aquele trabalho era uma mesmice sem fim!
Qualidade do que é uniforme, igual, idêntico; igualdade, uniformidade.
O dicionário define bem a condição de mesmice de Tite e de seus colaboradores da comissão técnica. Parece que não deveria mudar nada em relação à Copa da Russia 2018 e de que a tal "carta branca" de que não teria mais, esvaziou-se na incompetência da chefia.
Voltou Paulinho - já havia voltado à China - pode voltar Fernandinho. Temos Marcelo na lateral e ainda temos Neymar que vem se apresentando de forma mediana em relação ao seu potencial e com a mesma baixa inteligência emocional.
Não nos esqueçamos da insistência com o goleiro Alisson, com um terceiro e jovem goleiro como, desta vez, o Brazão do Cruzeiro-BRA (o nome é obra de arte!); Danilo na lateral e, claro, para completar a mesmice, Gabriel Jesus.
Mas, com o diria o genial João Guimarães Rosa "no mais, mesmo da mesmice, sempre vem a novidade", boa intervenção do "técnico de defesa" Sylvinho no convencimento a Tite de convocar o meia Allan, Napoli-ITA. Além de evitar a repatriação italiana (já perdemos Jorginho e tantos outros), o ótima alternativa.
Sobre a qual não consigo entender sobre Walace, não mais o mesmo de antes da Russia 2018, preterido a Renato Augusto a quem Tite tanto admira... ainda.
Éderson, Fabinho, Marquinhos, Filipe Luis, Miranda - e a questão da idade assim como Pablo?, estão corretos, ainda mais diante da preferência por Dedé. Thiago Silva terminou seu ciclo.
Arthur, Casemiro e Philippe Coutinho formam o meio campo titular, mesmo diante da ansiedade e insegurança dos dois últimos. Arthur, absoluto!
A volta de Douglas Costa - as lesões preocupam muito - Firmino, a grata surpresa e aproveitamento de oportunidade do jovem Richarlison, formam o melhor ataque titular possível.
William ainda deve atitude de jogador de seleção brasileira!
Tite não sai da casinha, um "box-to-box" ideológico. Edu segue apoiando.
E brasileiros e argentinos nos envergonharam por jogarem na Arábia Saudita, ainda mais depois do horror do que aconteceu com Jamal Khashoggi.
Comentarios