Mais desgastes e vaga, viva 1998!

Ninguém pode negar que os anfitriões lutaram muito contra uma seleção tecnicamente superior.

Como se desgastaram russos e croatas, física e emocionalmente, neste Mundial!

E Croácia voltou, como em 1998!

A Croácia foi melhor no volume de jogo com seu 4-2-3-1 clássico de maior posse de bola (65 a 35%) contra uma seleção russa que novamente foi bem defensivamente, numa partida tensa e de muita pegada, bem mais da conta – considerando a prorrogação do empate croata depois do gol inicial russo.

Com direito a virada na prorrogação e novo empate bolchevique no tempo extra.

Os pênaltis recolocaram a Croácia em sua segunda semifinal, desde sua curta história na Copa de 1998.

Debutaram bem na ocasião, um terceiro lugar ante os desmotivados holandeses.

Pegado sim, muitas faltas: 25 a 18 para os russos, mas 4 a 1 em amarelos para os croatas.

Russos, apesar da proposta de contragolpe, chutaram mais vezes assertivamente contra a meta de Subasic (5 a 3), com aproveitamento superior de 40 a 25% de tentativas (13 a 18).

O comando da partida foi croata, mas Cheryshev tabelou com Dzyuba e acertou um chute perfeito no ângulo de Subasic.

Pouco tempo depois, Croácia empatou. Mandzukic escapou pela esquerda cruzou para Kramaric empatar.

Na segunda etapa, croatas continuaram a iniciativa de jogo e russos esperando para armar o bote!

Perisic acertou a trave de Akinfeev.

Na prorrogação, a Croácia parecia mais cansada. O goleiro Subasic, o lateral Vrsaljko e o atacante Mandzukic mal conseguiam correr.

A Croácia virou a partida no tempo extra com o zagueiro Vida, de cabeça e o brasileiro-russo Mario Fernandes – aquele que recusou seleção brasileira – empatou de cabeça!

Subasic brilhou novamente nos pênaltis, apesar de uma defesa de Akinfeev e de Mario Fernandes desperdiçar sua cobrança bisonhamente.

Que sofrimento entre as traves de Modric, mas entrou! Rakitic fechou a conta e agendou o jogo contra os ingleses, no dia 11/7, na partida pós Bélgica e França, dia 10!

Croatas e ingleses foram as equipes mais pragmáticas e bem treinadas taticamente, França vive de alguns talentos e Bélgica, um pouco de tudo, na medida certa.

A melhor de todas até aqui!