Linha de 6
- Darcio Ricca

- 20 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

O Irã, em seus últimos 19 jogos, sofreu apenas 5 gols.
A priorização pelo sistema defensivo e poucas ações de ataque são marcas de seu treinador - desde a Copa de 2014 - o português Carlos Queiroz.
Numa linha de 6 jogadores no último terço defensivo próximo de sua área e dentro dela, os iranianos combinam excelente condição física, movimentos alternados e muito bem treinados de marcação e disciplina tática muito eficientes.
Além da citada eficiência, uma linha de 3 no enfrentamento ao meio-campo adversário e um atleta mais adiantado, muito recuados e com agilidade nos contragolpes, mas com baixo poder de finalização.
Isto ficou mais latente e seguido à risca diante do poderio ofensivo dos espanhóis.
Espanha, com 18 tentativas, conseguiu marcar um gol de força e raça do centroavante Diego Costa, somente no segundo tempo.
Nos números espanhóis, 78% de posse de bola, 855 passes, opção pela entrada de Lucas Vásquez no lugar de Koke e Carvajal na do lateral-zagueiro Nacho, para ampliar as jogadas pelo lado direito, em parceria a Alba e Isco pela esquerda, desde o início.
E seguiram com as tentativas de furar o bloqueio iraniano, não se acomodando na vantagem de placar, apesar do Irã ter tentado sim 7 finalizações com nenhuma em gol.
O pouco preparo físico atual do defensor espanhol Piqué e dos veteranos Iniesta e Busquets, por vezes, proporcionaram algumas incursões iranianas na área da Espanha.
O que causou algumas surpresas, um gol anulado com atuação do VAR no segundo tempo e preocupações futuras para o recém-chegado técnico Hierro.
As investidas espanholas passaram muito pelos pés de David Silva e Isco e na procura em assumir o protagonismo pelo meia do Manchester City-ING. Primeiro tempo 0 x 0.
O "ônibus" da defesa iraniana cumpria sua meta!
No segundo tempo, mais pressão espanhola na busca pela vitória, atacando pelos lados da defesa do Irã, tentando abrir o ferrolho.
Chute de longe de Busquets e mais uma intervenção do goleiro Beiranvand e, no rebote, quanta agilidade antes da chegada de Lucas Vásquez.
Isco tentou de novo. Ansarifard respondeu à altura contra a Espanha.
Diego Costa matador abriu o caminho da vitória. Muita presença nas conclusões em gol e rebote da bola na canela. 1 x 0, sofrido!
Cabeçada perigosa de Taremi. Espanha exausta, o Irã se arriscou, sem abandonar sua tática defensiva de "ônibus" de dar inveja a alguns momentos de José Mourinho!
Falta de ataque - VAR (sempre ele!) - anulado gol do Irã.
Taremi chega atrasado na "morta" área espanhola, caneta no Piqué e a Espanha venceu o ônibus iraniano, agora, sem as aspas, que cansou até a mim.





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