Jamal Khashoggi antes de "oportunizando" (sic)
- Darcio Ricca

- 14 de out. de 2018
- 2 min de leitura

Bem mais importante que os negociados amistosos da seleção brasileira na Arábia Saudita contra a seleção local (Dia das Crianças por aqui) e contra a Argentina (Dia do Professor, o desvalorizado, único viés de salvação de nossa terra!), precisamos assumir uma posição crítica em relação ao que realmente aconteceu de importante – e gravíssimo – contra a liberdade de imprensa!
Jamal Ahmad Khashoggi, nascido em 13 de outubro de 1958 – desaparecido em outubro de 2018 – é (ou foi) um jornalista saudita, autor, ex-gerente geral e editor-chefe da Al-Arab Canal de notícias.
Ele também atuou como editor do jornal saudita Al Watan, transformando-o em uma plataforma para os progressistas sauditas.
Khashoggi fugiu da Arábia Saudita em setembro de 2017, depois que o governo o baniu do Twitter após ter escrito artigos de jornal críticos ao governo saudita.
Khashoggi criticou fortemente o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, bem como o próprio rei do país Salman.
Ele também se opôs à intervenção liderada pela Arábia Saudita no Iêmen.
Khashoggi desapareceu em 2 de outubro de 2018 e foi visto pela última vez dentro da entrada principal do consulado saudita em Istambul, na Turquia.
Fontes da polícia turca anônimas alegaram que ele foi assassinado e desmembrado dentro do consulado.
O governo saudita alega que Khashoggi deixou o consulado vivo, através de uma entrada traseira, mas a polícia turca diz que não há câmeras de TV que registrassem sua saída.
Portanto, melhor que a recuperação de Gabriel Jesus, a boa opção de garoto Richarlison, as peripécias de Neymar ou mesmo Tite “oportunizando” (sic) chances que vem dando às novas opções, faz-se urgente falarmos do que é fundamental nestes momentos de terror que o mundo enfrenta!





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