Grupo H, de HELENA BLAVATSKY (Madame)
- Darcio Ricca

- 31 de mai. de 2018
- 4 min de leitura

Prolífica escritora russa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica.
Polônia, Senegal, Colômbia e Japão
Polônia

Ao se classificarem direto para o Mundial 2018 pelas Eliminatórias Europeias, os poloneses, pela primeira vez – e pelo ranking atual da FIFA – foram eleitos cabeças-de-chave do grupo que, ao lado do A, é dos mais equilibrados do futuro certame.
Polônia que passou bem ante três seleções de razoável porte (Dinamarca, que se classificou na posterior repescagem, Montenegro e Romênia), com média de 2,8 gols por partida e sofrendo 14 gols.
Mais de 50 % destes gols saíram de Robert Lewandowski (Bayern de Munique-ALE), sua grande estrela, inclusive internacional.
Num 3-4-2-1 – mesmo diante da derrota em casa em março ante os nigerianos (do grupo da Argentina) - a Polônia do treinador e ex-atleta da Copa de 1978 Adam Nawałka, tem o jogo fundamentado na capacidade de conclusão altamente efetiva de seu camisa 9.
Dois grandes goleiros, Fabiański (Swansea-ING) e Szczęsny (Juventus-ITA, agora não mais reserva de Buffon) que ainda disputam posição.
Seu elenco possui ainda outros jogadores de destaque, tais como: ótimo defensor e ala Piszczek (Borussia Dortmund-ALE) e os bons meias Krychowiak (West Bromwich-ING, vice-artilheiro das Eliminatórias com 3 gols), Zieliński (Napoli-ITA) e Linetty (Sampdoria-ITA).
Uma seleção-êxodo pelos grandes centros da Europa. Deve rivalizar com a Colômbia pelo segundo lugar, com a vantagem do Mundial ser na Europa.
Time-base: Fabiański (Szczęsny); Piszczek, Glik (Monaco-FRA) e Kamiński (Stuttgart-ALE); Blaszczykowski (Wolfsburg-ALE), Krychowiak, Linetty e Rybus (Lokomotiv Moscow-RUS); Zieliński e Milik (Napoli-ITA); Lewandowski.
Suplentes como o defensor Bereszyński (Sampdoria-ITA), os meias Grosicki (Hull City-ING) e Dawidowicz (Palermo-ITA) e o atacante Kownacki (Sampdoria-ITA).
Senegal

Os “Leões da Teranga”, invictos nas Eliminatórias Africanas, voltarão a disputar a Copa do Mundo no ano que vem, repetindo os passos da equipe de 2002, que chegou às quartas-de-final naquele Mundial “meio maluco”.
Podem incomodar e muito os “favoritos” Polônia e Colômbia, mas jogarão na Europa e vêm de 2 empates em amistosos, e em casa, contra duas seleções que não irão à Rússia: Uzbequistão e Bósnia.
O ídolo de 2002, Aliou Cissé é o treinador da seleção de seu país!
Sadio Mané, seu camisa 10, é hoje um dos melhores atacantes do futebol atual, ele é destaque do trio do Liverpool-ING: Mané, Salah e Firmino.
Apesar de jogadores espalhados pela Europa, poucos são destaques em seus clubes, mas vale a pena citar: o defensor Koulibaly (Napoli-ITA), o meia Ndiaye e o atacante Diouf (ambos do Stoke City-ING), o ala Sabaly (Bourdeaux-FRA) e o meia Gueye (Everton-ING). O sistema defensivo é relativamente bom, amparado pelo apoio dos jogadores do outros setores. Perderam a picardia!
Time-base (3-4-1-2): Diallo (Rennes-FRA); Mbodjii (Anderlecht-BEL), Koulibaly e Sané (Hannover -ALE); Sabaly, Kouyaté (West Ham-ING), Ndiaye e Gueye; Mané; Sow (Bursaspor-TUR) e Diouf.
Colômbia

Uma geração com boa continuidade e manutenção de um dos treinadores mais longevos em seleções: José Pékerman, 14 anos depois de substituir Marcelo Bielsa em 2004.
Mesmo com o quarto lugar direto para o Mundial, e seus altos e baixos, seu penúltimo amistoso contra a França, na casa dos Bleus, por 3 x 2, deixou uma ótima impressão.
Diferente do último amistoso com empate em 0 x 0 contra os australianos, que deram um balde água fria em seus torcedores.
Um 4-2-3-1 de duas gerações que podem levar a Colômbia a novamente avançar de fase, chegando em seu maior objetivo: novamente as quartas-de-final, como em 2014.
Jogadores experientes e que criaram “casca”, liderados pelo trio talentoso: camisa 10 James Rodríguez (Bayern de Munique-ALE), polivalente Cuadrado (Juventus-ITA) e o experiente camisa nove Falcão Garcia (Monaco-FRA).
Destaques para o goleiro Ospina (Arsenal-ING), lateral-direito Arias (PSV-HOL), meia Carlos Sánchez (Espanyol-ESP), o irreverente zagueiro Mina (Barcelona-ESP, ex-Palmeiras-BRA) e o meia Luis Muriel (Sevilla-ESP).
Time-base: Ospina; Arias, Mina, Davison Sánchez (Tottenham-ING) e Fabra (Boca Juniors-ARG); Aguilar (Deportivo Cali-COL) e Carlos Sánchez; Cuadrado, James Rodríguez e Muriel; Falcão Garcia.
Como opções, meia Uribe (America-MEX), meia Quintero (River Plate-ARG), atacantes Zapata (Sampdoria-ITA), Carlos Bacca (Villareal-ESP) e até o Borja (Palmeiras-BRA).
Japão

Se classificou com tranquilidade para o Mundial 2018, porém, vem realizando amistosos pífios até aqui: empate em casa com Mali e derrota em casa para a Ucrânia. Nenhuma destas seleções irá à Copa.
Desta feita, o treinador Vahid Halilhodzic foi demitido a dois meses da Copa do Mundo. Tamanha desordem que, em seu lugar, assumiu Akira Nishino, diretor técnico desde 2016.
Não dá para esperar muito dos japoneses, quase que como os sauditas daquele grupo A – também equilibrado – que mencionei lá no início.
Para se ter uma ideia, os japoneses, já classificados para Rússia, perderam nas Eliminatórias, em casa, para os também classificados sul coreanos, por 4 x 1!
Kagawa (Borussia Dortmund-ALE), seu camisa 10 e estrela, andou flertando com contusões e seu astro de outros tempos Honda (Pachuca-MEX), entrando e saindo da equipe.
Confesso não conseguir escalar e o que esperar deste Japão que deverá sofrer muitas mudanças, sobretudo aposto em veteranos para uma campanha com dignidade!
Destaques: lateral-esquerdo Nagatomo (Galatasaray-TUR), os meias Hasebe (Eintracht Franfurt-ALE) e Haraguchi (Hertha Berlin-ALE).
Num provável 4-2-3-1: Kawashima (Metz-FRA); Yoshida (Southampton-ING), Sakai (Olympique de Marselle-FRA) e Nagatomo; Hasebe e Shibasaki (Getafe-ESP); Honda, Kagawa e Haraguchi; Okazaki (Leicester-ING).
Opções: Kubo (Gent-BEL), Osako (Colonia-ALE) e Asano (Stuttgart-ALE).





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