Grupo F, de FABERGÉ
- Darcio Ricca

- 24 de mai. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 5 de jun. de 2018

Os ovos Fabergé são obras-primas da joalharia produzidas por Peter Carl Fabergé e seus assistentes no período de 1885 a 1917 para os czares da Rússia.
Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul
Alemanha

A atual campeã mundial modificou seu esquema tático de 4-1-4-1, sustentada na figura “1” de Schweinsteiger (aposentou-se da seleção germânica) para um 4-2-3-1 de jogo apoiado e manutenção das linhas altas de marcação, compactação e pressão; desde o processo de renovação pós-fracasso na Euro 2000 e o não comodismo com o vice-campeonato de 2002 ante os brasileiros.
Resultado deste processo desde as categorias de base. O resto é a história de conquistas e confirmação de sempre candidata ao título, que chegou em 2014... não fosse aquela cabeçada de Carles Puyol em 2010, semifinal, teria vindo antes.
Voltando a esta renovada e consolidada Alemanha, tal referência de padrão tático e estratégia de jogo é demonstrada também na renovação de elenco, com a inclusão de novos atletas tanto na medalha de prata dos Jogos Olímpicos Rio 2016 quanto na Copa das Confederações em 2017.
Por conta disso, cerca de 16 jogadores são considerados titulares, com variações táticas bem interessantes e com a mesma eficiência.
Há um time-base de Joachim Löw e seu auxiliar Hans Flick. Transição necessária, sim! Apenas cuidado com a performance em torneio curto e em especial por ser uma Copa do Mundo.
Neuer *; Kimmich, Hummels, Boateng (Ginter) e Hector; Khedira (Goretzka) e Kroos; Ozil, Müller e Reus (Draxler); Werner.
* O goleiro Neuer (Bayern de Munique-ALE) voltou muito bem de longo período de contusão (com ótima atuação) na derrota de 2 x 1 da Alemanha ante a Áustria no início de junho. Seu ótimo reserva Ter Stegen (Barcelona-ESP) sempre esteve pronto para substituí-lo.
Os outros 2 seriam: Brandt e Gündogan.
Rüdiger, Rudy, Wagner, Süle e Plattenhardt são opções muito utilizadas, além de uma insistência com o veterano centroavante Mario Gomez, um pouco menos como faziam com Klose em 2014 e o terceiro goleiro Leno.
Suécia

Conservadora em 4-4-2, o técnico “da casa” Jan Andersson prioriza o sistema defensivo com duas linhas de quatro bem fechadas, pouca posse de bola – entregando-a ao adversário em 65% (média) do jogo contra grandes seleções - jogo de contra-ataque.
Eliminou uma Itália - que a pressionou e muito – com adicional de ter tido muita sorte defensiva e pouca ousadia tática italiana nos “mata-matas”.
Goleiro Robin Olsen (Copenhague - DIN) foi espetacular, sobretudo contra os italianos nos playoffs. A técnica do bom zagueiro Lindelöf (Manchester United-ING), seu parceiro Granqvist (Krasnodar-RUS), o meia de ótima marcação Larsson (Hull City-ING) e o bom Ekdal (Hamburgo-ALE) dão força ao sistema de marcação e ditam o ritmo das linhas.
O grandalhão Tovonen (Toulouse-FRA) briga na área com a parceria da revelação Guidetti (Alavés-ESP).
Time-base: Olsen; Lustig, Lindelöf, Granqvist e Olsson; Svensson, Larsson, Ekdal e Forsberg; Toivonen e Guidetti (Berg).
Briga com México pela segunda vaga, com os sul-coreanos um nível técnico abaixo!
Deste grupo, em caso de sucesso no Brasil no grupo E, sai um confronto de oitavas para os brasileiros.
México

Classificou-se com tranquilidade, após o bom treinador Juan Carlos Osório (pouco valorizado aqui no Brasil) ter assumido a equipe.
O que deixaram uma boa impressão foram os dois amistosos recentes com resultados positivos: Bósnia (1 x 0) e Islândia (3 x 0).
Num 3-4-2-1 bem dinâmico, os mexicanos possuem alguns líderes técnicos como o zagueiro Salcedo (Eintracht Frankfurt-ALE), meia Guardado (Real Bétis-ESP), meia Fabián (Eintracht Frankfurt-ALE) e o atacante Jiménez (Benfica-POR). O veterano goleiro Ochoa (Liége-BEL) e o bom meia Layún (Sevilla-ESP) também merecem destaque
Claro que não poderíamos deixar de lado a grande estrela – hoje se adaptando ao jogo altamente coletivo de Osorio – Javier “Chichiarito” Hernández (muitas equipes de ponta da Europa, hoje no West Ham-ING).
Time-base: Ochoa; Salcedo, Araújo e Moreno; Jesús Corona, Lozano, Guardado e Gallardo; Layún e Fábian; Jiménez.
Muito coletivo e objetivo, o México pode conseguir se sobressair à Suécia e ficar com a segunda vaga.
Coréia do Sul

É a mais fraca do grupo, porém, não tão distante de Suécia e México pelo segundo posto.
Defensivamente com uma linha de 5 e outra linha de 4 jogadores, os sul-coreanos apostam na velocidade de contra-ataque com um dos melhores preparos físicos entre todas as seleções.
O que falta é técnica, não compatível com seu DNA de seleção!
O técnico Shin Tae-yong tem, entre seus destaques: o bom atacante Hwang Hee-chan (Salzburg-ALE), meia Ki Sung-yueng (Swansea-ING), o veterano lateral-esquerdo Park Joo-ho (Ulsan-CDS) e o líbero Jang Hyun-soo (Tokyo-JPN).
Não é time jovem, atuam há muito tempo juntos, mas carecem de mais qualidade.
Time-base: Kim Seung-gyu; Lee Yong, Hong Chul, Jang Hyun-soo, Kim Min-woo e Park Joo-ho; Kwon Chang-hoon, Jung Woo-young, Ki Sung-yueng e Lee Jae-sung; Hwang Hee-chan.





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