Grupo E, de ENGELS, Friedrich
- Darcio Ricca

- 23 de mai. de 2018
- 4 min de leitura
Atualizado: 24 de mai. de 2018

Teórico revolucionário alemão que, junto com Karl Marx fundou o chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx, sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista.
Brasil, Suíça, Costa Rica e Sérvia
Brasil

Um dos candidatos ao título ao lado de Espanha, Alemanha e - correndo por fora - Argentina, Inglaterra e França. Bélgica e Colômbia podem incomodar!
Depois de Tite ter assumido há pouco mais de 2 anos – e recuperado técnica e moralmente o selecionado brasileiro pós 7 a 1 e dois outros anos de Dunga - a seleção brasileira conseguiu, mesmo com pouco tempo de treinamento, um padrão tático definido no 4-1-4-1 e variáveis 4-3-3, 4-2-3-1, um bom elenco com cerca de 16 titulares (os demais, mesmo com as contestações, serão suporte para treinamentos), uma comissão técnica competente e uma melhoria no otimismo do altamente passional torcedor brasileiro, sempre nos extremos!
Otimismo “seteaúnico” que retorna com participação de Tite no Jornal Nacional em adição a perfis diários dos convocados, ufanismo ainda que em graus diferenciados por públicos, propagandas de TV motivacionais cansativas e litúrgicas.
Mesmo diante da consciência do pragmático treinador (qualidade e defeito em comunhão) em prometer bom desempenho, jamais título!
Não aprendemos quase nada com a importante lição do simbolismo dos 7 a 1, nos campos esportivo, sócio, político e econômico.
Com a ausência de Daniel Alves por contusão, a lateral-direita tornou-se um tormento para o treinador, optando por dois nomes questionáveis como Danilo e Fagner (este em maior escala!). Seu pragmatismo não permite a tentativa do convocado Fernandinho nesta posição, como já atuou pelo Manchester City-ING, seu clube.
Gostaria de ver mais ousadia do treinador em utilizar Paulinho como “falso nove”, em lugar de Gabriel Jesus para aproveitar qualidades deste atleta (já chamado erroneamente de volante!) no terço final de campo, além das propensões técnicas e físicas para tal.
Com esta mudança, o trio William, Philippe Coutinho e Neymar passaria a atuar junto, uma grande arma ofensiva e criativa. Paulinho talvez saia da condição de titular para opção de segundo tempo, evidenciando a utilização deste trio numa mudança para 4-2-3-1, com Fernandinho atuando ao lado de Casemiro.
Roberto Firmino, que deveria ser tratado como ponta-de-lança e não centroavante reserva de Gabriel Jesus, será uma das opções, ao lado do jogo mais cadenciado de Renato Augusto, dependendo da necessidade. Thiago Silva e Marquinhos disputam uma vaga no setor defensivo.
Time-base: Alisson; Danilo (Fagner), Thiago Silva (Marquinhos), Miranda e Marcelo; Casemiro; William (Paulinho), Fernandinho, Philippe Coutinho e Neymar; Gabriel Jesus (Roberto Firmino).
Para aumentar a amplitude do campo ofensivo e propor uma agressividade tática, Taison, e sobretudo, Douglas Costa, serão alternativas para este fim.
Passa em primeiro lugar, mas poderá ter um jogo duro de estreia contra a Suíça!
Suíça

Vem da repescagem com a Irlanda do Norte, após ter ficado atrás da seleção de Portugal nas Eliminatórias Europeias.
Atuando num clássico 4-2-3-1, a Suíça do bósnio treinador Vladimir Petković alterna altos e baixos em termos de desempenho.
Diferente de seleções anteriores baseadas numa forte defesa, os helvéticos possuem bons jogadores em boas equipes do futebol europeu, além de manter uma equipe titular há um bom tempo.
Ao lado da Sérvia, deverá disputar a segunda vaga deste grupo, talvez com menor número de valores individuais e proposta de jogo que difere dos sérvios, em termos de qualidade de criação.
Muito disciplinados taticamente, podem oferecer dificuldades desde um maior número possível de jogadores atrás da linha da bola defensivamente quanto potência e precisão em chutes de longa distância, como nos casos específicos dos meias Granit Xhaka (Arsenal-ING) e Xherdan Shaqiri (Stoke City-ING). Capricham!
Como destaques, o ala e lateral-direito Stephan Lichtsteiner (Juventus-ITA), o forte ponta de lança Blerim Džemaili (Montreal Impact-CAN), o bom centroavante Haris Seferović (Benfica-POR) e o lateral-esquerdo artilheiro Ricardo Rodríguez (Milan-ITA).
Há um zagueiro brasileiro naturalizado nesta seleção: Leo Lacroix (Basel-SUI, reserva).
Time-base: Sommer, Lichtsteiner, Schär, Akanji e Rodríguez; Xhaka e Zakaria (Behrami); Shaqiri, Džemaili e Zuber; Seferović.
Destaques ainda para o jovem atacante Embolo (Schalke 04-ALE), o meia Fabian Frei (Mainz-ALE) e o meia-atacante Mehmedi (Bayern Leverkusen-ALE).
Costa Rica

A de menor condições de classificação do grupo, apesar do sucesso alcançado no último Mundial 2014 no Brasil, quando alcançou as quartas de final, sendo eliminada nos penais ante a Holanda de Robben e o goleiro Krull - que entrava para defender estas cobranças.
Aliás, grande destaque desta seleção é o badalado goleiro daquele Mundial e do poderoso Real Madrid-ESP (contratado após a Copa por aqui!), Keylor Navas.
Desta vez, não deve ir muito longe, apesar da tranquila classificação e de ter deixado a seleção norte-americana de fora da Rússia 2018, após boa sequência de participações em mundiais dos EUA.
Com o treinador e ex-ídolo futebolista da Copa de 1990 Óscar Ramírez, a Costa Rica vem com uma tática amplamente defensiva, um 5-4-1, com poucas investidas ofensivas.
Duas linhas bem compactas e com um grande goleiro, contra seleções que não são de ponta, equilibra, e muito bem, as partidas. Pode incomodar suíços e sérvios, mas não deve obter bons resultados e, muito menos, repetir a “zebra” de outrora.
Além de Navas, destaques para o lateral defensivo Cristian Gamboa (Celtic-ESC), os veteranos de outras batalhas Christian Bolaños (Deportivo Saprissa-CRC) e Bryan Ruiz (Sporting-POR), além do lateral-esquerdo Bryan Oviedo (Sunderland-ING) e do atacante Joe Campbell (Real Bétis-ESP).
Time-base: Navas; Gamboa, Watson, Acosta (um ferrolho autêntico), Calvo e Oviedo; Bolaños, Guzmán, Borges e Ruiz; Campbell.
Sérvia

Ofensiva e “europeia-latina” como sempre decantada, a Sérvia vem para disputar a segunda vaga contra os suíços.
Com alguns jogadores essenciais em grandes clubes, atua taticamente num 3-4-2-1. Um 3-4-3 “carrossel” adaptado a uma maior preocupação defensiva, sem abrir mão de muita velocidade e bom controle de ações de ataque.
Um pouco do “gosta e deixa jogar”!
Mudança de treinador em janeiro, do sérvio Slavoljub Muslin para Mladin Krstajic, tem em seu talentoso meia cerebral Nemanja Matić (Manchester United-ING), sua saída de bola com alta qualidade e ritmo de jogo bem conduzidos.
Ao lado de Matić, os alas Aleksandar Kolarov (Roma-ITA) e Antonio Rukavina (Villareal-ESP), ampliam o campo para esta saída de bola, que encontra em Filip Kostić (Hamburgo-ALE) e Dušan Tadić (Southampton-ING) boas ações de jogo.
O polivalente Branislav Ivanović (ex-Chelsea, atual Zenit-RUS) é quem dita o ritmo da defesa sérvia.
Time-base: Stojković; Ivanović; o faltoso central Maksimović (Spartak Moscow-RUS) e Tošić; Rukavina, Milinkovic-Savic, Matić e Kolarov; Tadić, Kostić e Mitrović.
Destaques para os meias Adem Ljajić (Torino-ITA), Milivojevic (Crystal Palace-ING) e Mijat Gaćinović (Eintracht Frankfurt-ALE). Um verdadeiro DNA ofensivo!





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