top of page

Golovin, físico e reservas

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 14 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

ree

A força física russa, os reservas empolgados que entraram e deixaram suas marcas - Dzyuba e principalmente Cheryshev - e os cruzamentos de Golovin, foram mais que suficientes diante de uma fragilidade física, técnica e tática da seleção árabe, na abertura do Mundial 2018.


Sobrou até para o ditador e gélido Vladimir Putin tentar explicar o que não entende para o rei e ditador Al Salman aquilo que ele também não conseguiria compreender!


Placar elástico que foi construído por um abismo estrutural esportivo entre russos e árabes.


O que já estava fácil de conduzir pelos pés e cabeça do meia Golovin - quase tudo passou por ele nestes cinco a zero - ficou ainda mais tranquilo diante da trágica defesa árabe em linha, suas falhas defensivas primárias pelo alto (dois gols de cabeça sofridos sem reação de marcação) e pelo chão, no desespero de marcação de bando, não de grupo.


Todos os cinco gols saíram de força, velocidade e cruzamentos. Bem executado pela facilidade a que o jogo se desenhou!


Isto porque os árabes mudaram de técnico. O escolhido foi o ex-jogador Pizzi - aquele que não conseguiu dar ao Chile a continuidade vitoriosa de Sampaoli somada à proeza da não classificação chilena, nem para a repescagem!


Mas, Pizzi estava lá e para tentar algo. Mostrou-se perdido, parte por não conhecer o elenco, parte pelas limitações dos seus atletas.


Sauditas de pouca força física, proposta confusa de jogo, que parecia um 4-4-2 sem nenhuma proximidade. Uma bagunça defensiva a todo momento, como no gol de boa habilidade de Cheryshev, nos 2 x 0.


Pizzi tirou Otayf, seu melhor passador, para colocar mais um atacante. Isto proporcionou mais campo para os russos, que não souberam aproveitar.


Mas, no segundo tempo, a pressão neste aumento da desorganização árabe - leia-se mais desespero - proporcionaram roubadas de bola e chutes de longe, como no belo gol de... Cheryshev, o quarto, contando com o goleiro Al Mayoof adiantado.


E Golovin passeando e pensando o jogo. Ele que serviu os dois gols de cabeça, o primeiro de Gazinsky e o terceiro do outro reserva Dzyuba.


Sofrível marcação árabe, de dar pena!


Rússia teve uma apresentação melhor que o esperado, com reservas motivados, mas não encontrou sequer uma resistência à altura. Pequenos e raros momentos de Al Salahwi, mas tímido jogo de futebol e inexistente coletividade árabe.


Uma estreia de placar elástico enganoso para os russos e doída realidade do futebol árabe, ainda mais por ser tão caseiro de equipe.

Comentários


©2018 by Acréscimos.

bottom of page