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Goleiros em noite ruim croata

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 1 de jul. de 2018
  • 4 min de leitura

Croácia passou para as quartas contra Rússia em noite dos goleiros Schmeichel e Subasic, uma disputa de pênaltis emocionante e copeira. Schmeichel filho já havia salvo a Dinamarca – que jogou melhor que a Croácia irreconhecível e desgastada hoje – com seu pai, o mito, vibrando no estádio. Que imagem!


Se Croácia não melhorar, poderá ter dificuldade até contra a Rússia. Croatas bem abaixo do que vinham apresentando, antes da Copa, inclusive.


Primeiro tempo decepcionante em relação à grande expectativa pela Croácia, de elenco bem melhor que a Dinamarca.

Não somente em termos de retrospecto desde as Eliminatórias Européias, mas incluindo ambos os desempenhos na primeira fase desta Copa.


Isto não eliminava a possibilidade de um segundo tempo melhor da Croácia, uma vez que a Dinamarca equilibrou a partida depois do 20 do 1T.


Dinamarca, ao contrário, fez seu habitual jogo, mesmo com uma surpreendente queda de rendimento de seu melhor jogador, o camisa 10 Eriksen.


Ao passo que se esperava mais de Modric pelo lado croata, no que não foi mal, mas aquém de sua capacidade.


Nestas quedas dos camisas 10, o jogo ficou equilibrado, baixando a régua de desempenho. Muita correria, força e empenho tático. Croatas abaixo e Dinamarca na sua média de atuações.


A Croácia teve mais posse de bola (56 a 44 %) e chutou mais (9 a 5) no 1T.


Em relação aos lances da primeira etapa: 2 minutos e “cucabol” na área croata do lateral Knudsen, ninguém afastou e zagueirão dinamarquês Jorgensen chutou meio sem jeito. A bola pegou em Subasic e entrou!


5 minutos e Dalsgaard tentou afastar a bola, mas chutou na cabeça de Christensen e ela sobrou para Mandzukic empatar.


Aos 18, Mandzukic trombou com Knudsen dentro da área, mas o juiz não marcou nada, nem o VAR.


Aos 20, Dinamarca chegou. Eriksen chutou da entrada da área e a bola desviou em Vida. Escanteio para a Dinamarca, sem nada a acrescentar.


Apesar do melhor volume de jogo e maior qualidade croata – aparente domínio – novamente a Dinamarca chegava em erros croatas. Braithwaite recebeu pela direita e chutou após um carrinho. Subasic defendeu, bola voltou no dinamarquês e saiu pela linha de fundo. Pequena pressão!


Aos 28, croatas responderam. Schmeichel espalmou duas vezes e a bola sobrou para Perisic, que isolou a bola dentro da área.


Modric cruzou e Lovren desviou de leve. Perto da trave de Schmeichel aos 38 minutos do 1T.


Quase Eriksen marcou para Dinamarca, outra casquinha da trave, agora na área dos croatas.


Dinamarca voltou um pouco melhor no segundo tempo. Croácia parecia cansada.


Aos 10 minutos, a Dinamarca – que é inferior, porém focada nos erros adversários – chegou com o esquentadinho Poulsen. Ele driblou zagueiro pela direita e cruzou. A bola sobrou para Braithwaite, que pegou muito mal na bola. 10 do 2T.


Embora mais consistente, a Croácia não estava conseguindo chances de gol efetivas contra a Dinamarca. Dinamarca, ao contrário, buscava ousar, colocando Jorgensen no lugar de Cornelius. Procurava a opção do jogo aéreo.

Dinamarca cresceu aos 23 do 2T, acreditando na possibilidade de vencer, o que não soaria estranho, de jeito nenhum, naquela altura do jogo.


O declínio de produção croata animou a Dinamarca.


Ótima alteração na Croácia – e que deveria ser a primeira opção – Kovacic no lugar do Brozovic. Modric e Rakitic poderiam ter mais tranqüilidade para criar mais, depois do crescimento da Dinamarca.


Polsen veio bem de novo pela direita aos 27 e rolou para Jorgensen, que chutou em cima de Subasic. Se não tivesse sido fominha, teria rolado para Braithwaite que estava livre de frente para o gol croata.


Dinamarca melhor aos 28 e chegando bem por questões físicas.


Dinamarca já merecia estar na frente. 34 do 1T.


Kovacic veio carregando a bola e sofreu falta dura de Polsen. 37 do 1T. Ficou barato sem cartão.


Croácia poderia até vencer em bola parada, mas não mereceria.


Esforçada e limitada Dinamarca, bem fisicamente, teve mais chances de gol que os croatas.40 minutos e ótima chegada croata, reagindo.


Mas a defesa dinamarquesa, fisicamente superior e bem treinada em suas limitações, levava o jogo para a prorrogação. Não sei se os croatas agüentariam!


Rakitic, de longe, aos 44, chutou perigosamente, pra longe!


Vida afastou perigo de gol dinamarquês em cruzamento de Eriksen a Jorgensen. Braithwaite pra fora, quase Dinamarca venceu.


Prorrogação:


Aos 5 do ET1, duas jogadas pelas laterais de pressão dinamarquesa. Knudsen deveria ter chutado. Escanteio.


Aos 6, perigo na pequena área de Subasic. Perisic, morto em campo, Kramaric para maior velocidade.


Sufoco dinamarquês, donos do jogo. Schone, de fora da área, com perigo chegou a Dinamarca, 9 do ET1.


Modric caiu muito de produção, assim como Rakitic. Mandzukic recebeu outra bola e cruzou. Desvio na zaga dinamarquesa, quase enganou Schmeichel, que precisou cortar para a linha de fundo.


Modric voltou para o jogo, assumindo a responsabilidade. Retomou o fôlego.


Sisto entrou – refugiado de Uganda, histórico – veloz e habilidoso. Segundo tempo da prorrogação, no lugar de Braithwaite. Quase Sisto, muita habilidade, aos 2 do ET2.


Perdeu oportunidade Jorgensen aos 7 do ET2. Prorrogação melhor que o jogo no tempo normal, de ambas as seleções.

Numa falha do meio campo dinamarquês, pênalti pra Croácia, em cima de Rébic.


Modric, de pênalti, e o filho do mito Schmeichel, pegou! Histórico, com seu pai vibrando no estádio.


Pênaltis:


Dinamarca – Kjaer e Kron-Dehli.

Croácia – Kramaric, Modric e Rakitic.

Subasic perfeito contra Eriksen e Schoen. Ridículo Jorgensen.

Schmeichel maravilhoso contra Badelj e Pivaric.


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