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Foi Curíntia!

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 22 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura


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Furar a retranca da Costa Rica, que sufoco, ainda mais num dia que o mental atrapalhou e muito o desenvolvimento tático e a dinâmica do jogo do Brasil.


Uma partida muito difícil por conta da excelente marcação costarriquenha e, claro, Navas.

O 5-4-1 da Costa Rica teve o dinamismo de movimentação que incomodou o jogo do Brasil.


William, infelizmente em seu pior dia, permitiu forte marcação diante da previsibilidade de seus movimentos e, sobretudo, posicionamento.


Aliás, a previsibilidade foi um vilão de engessamento tático no primeiro tempo sem abertura de placar e muitos erros de infiltração e finalização para os brasileiros.


O nervosismo compareceu no primeiro tempo, como no segundo do Brasil contra Suíça.


A questão do engessamento tático, de baixa fluidez de jogo na primeira etapa, proporcionou chances à Costa Rica, duas delas com perigo.


Na recomposição brasileira, Paulinho e William não executavam bem o perde-ganha, assim como o ataque e o meio brasileiros, mas os dois – que inclusive substituídos – foram os destaques mais negativos.


Gabriel Jesus foi mantido e, a partir da segunda etapa, voltou bem melhor e brigador, fruto da sempre bem trabalhada conversa de intervalo de Tite.


Que hoje, o treinador, juntamente com Cleber Xavier, fizeram mudanças significativas para o segundo tempo.


Douglas Costa, com sua potência, dribles e insinuante movimentação, foi o destaque da partida, a qual jogou desde a etapa derradeira.


Em razão de ser uma Copa defensivista na maioria das seleções – e muitas delas executando muito bem este modelo tático – Douglas Costa será uma chave muito importante na abertura destes cadeados.


Paulinho novamente fez uma partida ruim, apesar do esforço de sempre.


A ousadia de Tite ao colocar Firmino para jogar com Gabriel Jesus, diante da retranca e da cera costarriquenha, contribuiu diretamente para a vitória.


Foi perceptível a conversa de Tite com Cleber Xavier, responsável pelas ações ofensivas da seleção, Sylvinho, pelas de defesa.


No segundo tempo, houve uma melhor recomposição defensiva, justamente por conta de acerto de posicionamento e maior tempo de bola no ataque por parte do Brasil.


O perde-ganha nas bolas ficaram conta de Firmino, Douglas Costa e também, pasmem, de Fagner.


Neymar pode ter sido desequilibrado no lance do VAR conferido pelo ótimo árbitro desta partida, mas sua característica de dramatizar e sua indisciplina ao dar um soco na bola mostra sua imaturidade, mesmo diante de novas pancadas de rasgarem as meias que sofreu.


Sua falta de inteligência emocional colocam o time numa situação sempre perigosa e não podem sempre procurá-lo viciosamente. Temos outras opções.


Mas, Neymar com seu choro sincero ao final da batalha, apontou para Douglas Costa, confirmando seu protagonismo plenamente coletivo, marca que diferencia o atleta da Juventus-ITA.


Philippe Coutinho realmente tentou muito a criação, sem desespero.


A entrada de Firmino – a grande sacada de Tite no lugar de Paulinho – foi essencial para que o jogo do seu ex-parceiro de Liverpool-ING crescesse e aparecesse na jogada do gol.


Insistência de Douglas Costa, roubada de bola no perde-ganha, belo cruzamento de Marcelo, Firmino sobe como um leão com muita fome, Gabriel Jesus tenta dominar, mas percebe a chegada de Coutinho, segurando o zagueiro com o corpo para entrada fulminante do craque do time abrir o placar quase no apagar das luzes.


Fernandinho entrou para dar o equilíbrio no lugar do Gabriel Jesus. Firmino e Douglas Costa infernizaram a Costa Rica nos 7 minutos finais (de acréscimos), com o controle inteligente da posse de bola, praticamente gritado por Tite.


Segundo gol de Neymar, foi uma mistura de alívio da pressão, adrenalina descarregada na potência maior.


Tite até tropeçou, vibrando com o gol de Coutinho. Choro não de medo, mas de alma da seleção brasileira!


Trabalho da seleção, de agora em diante, deverá ser de buscar o equilíbrio nas movimentações ofensivas e defensivas, apostar em novas opções por conta do momento que se apresentam como Douglas Costa (precisamos dele neste torneio específico de tiro curto!), Fagner (quem diria!) e Fernandinho no lugar de Paulinho.


Cuidando bem da parte mental do ótimo William (diferencial de Tite), ele e Paulinho passam a ser opção a partir de agora.


Mas Firmino poderá ser o diferencial neste tipo de campeonato.


Provavelmente, e com descarga de energia liberada, talvez esteja só começando hoje a Copa para a seleção brasileira.


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