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Entregasson, Dedicasson e Halldórsson

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 16 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura


Messi tentou de tudo, mesmo! Até penalti não conseguiu converter.


Empate epopéico: ataque contra defesa. Que marcação impecável islandesa!


4-4-1-1 da Islândia de duas marcações bem sincronizadas, pressão na saída de bola argentina e, quando Mascherano e Biglia conseguem passar, já foi feita recomposição. Vigor viking!


Argentina, defensivamente, continua com problemas. Sampaoli colocou o meia Salvio na lateral-direita para conseguir sair para o jogo, seu maior problema. E Rojo, que é zagueiro faz tempo, para tentar melhorar o passe.


Mascherano foi para o meio, sua posição de origem de muito tempo atrás, e lento, como seu companheiro Biglia. Time sem criatividade em apoio a Messi.


Mas a Islândia lutou. Todos marcaram, todos participaram e dificultaram para Argentina.


Messi tentou fazer a diferença, mas até para ele a batalha foi grande. Quando conseguia uma brecha, a equipe pressionava a sólida Islândia.


Um 4-2-2-2 do saudoso Luis Aragonés - Espanha 2008 com Caballero; Salvio, Otamendi, Rojo e Tagliafico; Biglia e Mascherano; Meza e Di Maria; Messi e Aguero.


Mas, que hoje, não funcionou.


Rojo chutou no gol – marcação forte islandesa – no rebote, Aguero girou, chutou no alto do goleiro.


E a defesa argentina voltou à sua programação normal, apesar de Sampaoli ter dito que a equipe melhorou nos treinos e viria forte, em todos os setores.


Numa confusão na área argentina, com o ímpeto e vontade impressionantes islandeses, seu primeiro gol, seu empate: Finnbogason entrou para história, por oportunismo e peleando.


Islândia fazendo até o “cucabol”, mas com uma força viking, upgrade! Lateral com força de cruzamento na área portenha.


Aula de defesa islandesa e de entrega!


Argentina com dificuldade de entrar na área islandesa. Messi e Di Maria tentaram individualmente. Precisava ter o passe preciso para quebrar a marcação adversária.


Porque estavam se movimentando bem no ataque, com troca de passes, mas precisava ter infiltração, rodar mais a bola e, o óbvio, chutar em gol.


Recomposição impecável da Islândia! Dureza para os hermanos.


Ritmo de entrega que esgota fisicamente, tanto para quem ataca quanto para quem defende!


Primeiro tempo com 91% de passes certos da Argentina e quase o quíntuplo de passes!


Mas a defesa da Argentina deu muita chance à Islândia, que percebeu esta grande fragilidade, principalmente seu melhor jogador, o camisa 10 Sigurdsson.


Quase virou o placar no final do primeiro tempo!


Argentina vai sofrer no Mundial com este sistema defensivo de Otamendi, Rojo, Biglia e Mascherano!


Argentina voltou do intervalo num abafa, diante de sua desorganização tática (Sampaoli, que passa?) e a Islândia cumprindo fielmente sua proposta de jogo, de defesa, oportunismo, marcação por pressão, recomposição e entrega em todas as bolas. Ela sim, muito organizada!


Ela sabe de suas limitações técnicas e, com sua dedicação, causa desespero aos argentinos.


Torcida islandesa joga com o time, apesar dos 20 mil argentinos. Duelo de torcidas, como no campo.


Sampaoli, neste momento, está me decepcionando muito.


Saiu o improdutivo motorzinho Biglia e entrou Banega.


Finalmente a Argentina conseguiu um passe que quebrou a marcação e pênalti no ligeiro e leve Meza.


Messi foi para a cobrança: Halldórsson, consagração!


Finalmente Pavón, no lugar do inoperante Di Maria.


Pavón não merece a reserva. Ele entrou e Messi encontrou um parceiro bom!


Messi e sua luta e só ele cria, infiltra e chuta, praticamente. E com Pavón, finalmente.


Por fim, uma tristeza profunda. Muito esforço, muita bagunça e pouco jogo coletivo da Argentina!



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