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Ele não perdoa

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 16 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

O que prometia ser o melhor jogo da Copa na primeira fase, tem tudo para ser verdade, se concretizar.


O empate de 3 x 3 - com virada de placar de cada lado - mostrou que a Espanha se recuperou no segundo tempo, com seu melhor futebol de toques curtos, triangulações, troca de posições, alta posse de bola e um meio campo forte, num 4-1-4-1 do estreante treinador Hierro, que modificou o esquema tático de Lopetegui (4-3-3), além de algumas apostas em reservas que deram muito certo hoje: Diego Costa oportunista, forte e decisivo em 2 gols e o improvisado zagueiro Nacho de lateral, que golaço!


Um meio de campo com Busquets, Koke, Iniesta, David Silva e Isco (este mais agudo, o melhor).


Portugal se defendendo muito bem com Cédric, Pepe, Fonte, Bernardo Silva e William Carvalho, que grudou em Iniesta!


Bruno Fernandes (que perdeu gol feito para ampliar no início) e o lateral Guerreiro ajudavam na marcação e no apoio a Cristiano Ronaldo e ao garoto inseguro Gonçalo Guedes. Por que não jogou Adrien Silva desde o início?


Esse 4-4-2 de Fernando Santos optando pela forte defesa e contragolpes.


Já a Espanha tinha em Jordi Alba um dia ruim, na defesa e no apoio. Piqué lutando contra CR7 e Thiago Alcântara entrando para controlar o jogo, mais as opções de Vasquez e Aspas para matar o jogo, depois da virada heróica de um começo de jogo mal. Não conseguiram sacramentar a vitória.


Porque não se pode errar com CR7, do outro lado.


Uma historinha de inspiração religiosa:


Estando Nacho na grande área, não percebeu a chegada de CR7.


Vendo CR7, se desesperou e cometeu o pênalti, dizendo: "Nego sua presença, CR7, aqui você não passa!"


CR7 não perdoou Nacho e gol, de penalidade máxima!


Quando CR7 chegou novamente próximo da área espanhola, De Gea, o grande, recebeu um chute defensável.


Desta vez, o goleiro espanhol negou a sorte de CR7 e falhou. CR7 não perdoou o azar de De Gea e gol!

Piqué, no final, com a Espanha na frente, negou a presença de CR7 na entrada da área, negou para si mesmo do risco que enfrentaria e se afobou. Fez falta desnecessária em CR7, que se preparou.


Como ele não perdoa, outro erro não passou. Gol, de falta, no ângulo.


E logo o galo português cantou pela terceira vez porque ele não perdoou!


E o empate ficou para a história, a real, ora pois!




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