top of page

Copa não perdoa e dói... é assim

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 6 de jul. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 7 de jul. de 2018


Ao insistir com Paulinho e abrir mão de uma marcação melhor pelo meio campo diante da Bélgica pela perda de cartões bobos de Casemiro, o Brasil apesar da luta, da completa falta de sorte típicas de Copa do Mundo (jogos apenas de mata) caiu de pé contra a Bélgica.


Copa do Mundo não perdoa erros, ainda mais de nossa comissão técnica que, hoje, fracassou em seu planejamento.


O que não deve, em hipótese alguma, ser desfeita, fazendo da seleção brasileira forte e altamente competitiva e reativa.


Nosso futebol estava destruído pós 7 a 1 e Dunga. Justamente por conta disso, o trabalho, nestes pouco mais de 2 anos, tem um enorme valor!


Como são as coisas neste torneio tão peculiar: gol contra e erro de não fazer uma falta no meio em Lukaku nos custaram tão caro!


O que trouxe até ares de injustiça do resultado, ainda mais por conta do Brasil ter tido uma noite infeliz em suas assertividades.


O treinador espanhol da seleção belga Roberto Martinez estabeleceu uma grade estratégia que deu vantagem aos belgas no primeiro tempo ante a seleção brasileira.


Ao deslocar o genial De Bruyne – seu melhor jogador e um dos melhores do mundo na atualidade – para flutuar no espaço que Paulinho não sabe marcar, possibilitou o contragolpe perigoso dos europeus, na fragilidade brasileira de marcação pelo meio.


De Bruyne, ao atuar como um falso nove, surpreendeu o Brasil, com movimentação intensa de Lukaku e Hazard. Fellaini entrou para brigar pela posse de bola no meio de campo e fazer parceria na pressão com Witsel.


Tais mudanças táticas, de postura e de pegada fizeram da Bélgica altamente perigosa nos contra-ataques, ainda mais diante de um Brasil bem melhor ofensivamente.


Como paradoxo, o ataque brasileiro cria, mas finaliza muito pouco, ainda mais porque a bola “queima” em Gabriel Jesus, Paulinho torna-se inoperante neste jogo e Fagner é limitado para apenas ficar recuado pelo lado esquerdo.


É bem verdade que o Brasil levou o primeiro gol por meio do corte errado de Fernandinho, que subiu com Gabriel Jesus. Erro bobo que abriu o placar para os belgas.


Por conta do desespero em se lançar ao ataque e desperdiçar chances, era óbvio que Paulinho não daria conta, como nunca deu, na marcação e Fernandinho sozinho não foi nada bem. Lembrou um pouco seu jogo contra a Alemanha.


O segundo gol desta falha e o desespero veio alto, tão alta temperatura quanto a bola que parece queimar no pé do menino Jesus!


Confesso não parei para contar as inúmeras chances perdidas de gol pelo Brasil, principalmente porque elas se tornam poeira diante do resultado, algo tão imediatista quanto os 7 a 1 e nossas vidas.


Mais uma lição, mais um aprendizado porque erros pequenos são cobrados lá na frente, ao apito do árbitro e a dor de quem perde.


Suicídio tático. Insistência no 4-1-4-1 contra 3-4-3.


O mais surreal: mereceu até vencer.


Por mais maluco e cheio de defeitos graves que isso possa parecer.


Esquema tático que não serve para a Copa, além de insistência em alguns nomes.


Trabalho do Tite perfeito para ganhar campeonatos de pontos corridos.


Copa é outra coisa e o Brasil não soube jogar Copa do Mundo.


Óbvio que o Brasil era a melhor seleção, com sobras.


Mas fomos preparados para outro tipo de campeonato, que não foi Copa do Mundo.

Dor não é sofrimento. Erro em Copa do Mundo, é traiçoeiro, não perdoa!


Dor de sangria de quem errou, insistiu demais da conta e teve seus prejuízos na conta do azar!


1 Comment


bilvera
Jul 06, 2018

Hazard ou azar????? Analise perfeita, aguardemos 2002!!!!

Like

©2018 by Acréscimos.

bottom of page