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Conta-gotas sueco

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 18 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura

A Suécia - com a volta do VAR nesta segunda-feira - conseguiu marcar seu gol suficiente para a vitória ante a Coréia do Sul e dividir uma igualitária liderança momentânea com os mexicanos, em grupo da favorita Alemanha.


Os suecos chegaram à Rússia 2018 após eliminarem os holandeses no grupo da França, indo em seu lugar para a repescagem onde conseguiram o maior feito: impediram a Itália de vir ao Mundial e de Buffon se tornar o atleta isolado na frente com 6 participações.


E este feito foi à base de uma equipe com forte desempenho defensivo - talvez a mais contundente neste quesito das seleções européias - num 4-4-2 com alguns veteranos, força e altura e contra-ataques liderados por Forsberg e Larsson, buscando a dupla do veloz Berg e o grandalhão Toivonen. Contra Itália, na repescagem, chegou a ter 25 % de posse de bola.


E isto talvez não se repetisse contra os sul-coreanos na estreia de ambas as seleções, uma vez que os asiáticos, apesar de perderem na comparação física, são considerados os melhores em capacitação física dentre os asiáticos.


Os sulcoreanos atuam num 5-4-1 e uma variação para o 4-4-2 quando atacam. Quando atacam!


Porque era de se esperar uma retranca mútua pelo histórico e plano de jogo das duas seleções, porém, por ter melhor elenco, coube à Suécia assumir a iniciativa da partida e foi o que ela fez.


Numa tarde pouco inspirada de Forsberg, o criador das jogadas, coube a Larsson - cobrador de lances de bolas paradas - acionar a velocidade e explosão do atacante Berg, que teve cinco boas chances de finalização, sendo duas ótimas defesas de Cho-Hyun-woo.


E Claesson, pela direita, aparecendo mais para o jogo. Sem habilidade e pouco acionado, Toivonen quase nada produziu.


E a Coréia do Sul não conseguia nenhum chute ao gol do ótimo goleiro Olsen.


No segundo tempo, Claesson se soltou mais e passou a ser opção com Berg, ao passo que sofreu o pênalti que o capitão Granqvist converteu.


Dona da partida, a Suécia chegava de pouco em pouco na área sul-coreana, complicada versão conta-gotas de ações ofensivas quando não tem isto por forma constante de atuar durante 90 minutos. No máximo, um terço do jogo.


Os suecos terão um jogo duríssimo contra a Alemanha no sábado e, salvo engano, serão os mesmos fortes defensivos por poucas bolas no ataque, se assim o conseguirem avançar à área alemã.


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