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Bom Mundial à vista

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 10 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura


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Estamos diante das reais expectativas de um bom Mundial da seleção brasileira e isto não há como voltar atrás nos 2 anos e meio de Tite, o gestor, Cleber Xavier, o tático e Sylvinho, o conector.


A consistência, apesar de algumas falhas de cobertura em alguns momentos ante os iniciais 5-4-1 austríacos na bela Viena, apareceu na maioria da partida.


Os brasileiros souberam ter paciência, equilíbrio, seriedade (ponto alto!), compromisso, dosagem adequada para um amistoso (austríacos um pouco exagerados nas divididas!), aproximação de linhas em compactação e o principal: perde-ganha o tempo inteiro com pressing bem executado!


Boas saídas de bola desta vez, mas Paulinho precisa ter um pouquinho mais de cuidado quando a tem que executar. Teve um lance que me preocupou.


Lances isolados que podem e deverão ser ajustados, ao longo do crescimento na competição.


Alisson tranquilo. Thiago Silva e, sobretudo Miranda, foram muito seguros. Marcelo está auxiliando mais na marcação, para não sobrecarregar Casemiro no esquema 4-1-4-1 de hoje, finalmente, de fato e de realização, com variáveis.


Casemiro é muito bom, porém, um pouco mais afoito que sua opção Fernandinho. Uma preocupação por detrás de minha orelha. Paulinho buscou apoio e foi razoável neste quesito, voluntarioso no coletivo.


Danilo, eficiente. Gabriel Jesus, insistente! O menino compensa a precocidade da camisa 9 com muita luta e ajuda na marcação.


Neymar está se recuperando, se movimentou muito, vai oscilar naturalmente, mas é um diferenciado. Ajudou até na marcação e saída de bola.


Três belos gols de grandes jogadas de DNA brasileiro, mas dois deles feitos por espaços que a Áustria, em desvantagem, teve que abrir mão de seu bom sistema defensivo.

Adicionais avanços de criação em virtude desta abertura como mérito aos brasileiros!


Porque esta dupla William e Philippe Coutinho são co-protagonistas. Dois meias que flutuam e criam.


Temos um trio criativo de respeito: estes dois e Neymar. O camisa 10 há de ser o complemento final ao longo do certame.


Fernandinho entrou bem, Filipe Luís bem ajustado, Taison e, mais ainda Douglas Costa, ampliaram o campo e ofereceram a opção da infiltração.


Firmino até começou a fazer o box-to-box com Paulinho ao substituir Gabriel Jesus.

Preparação física e médica segue bem. Comissão técnica e atletas bem direcionados e unidos.


Em seguindo a evolução, mesmo diante do interessante momento suíço que se avizinha e de estreia dura, podemos acreditar que teremos um bom Mundial em 2018 por conta do cenário atual.


Pessoas, táticas e conexões em constante movimento e crescimento é o que desejamos.


Adiciona-se sorte à competência no torneio de tiro curto a partir da estadia - com a presença dos familiares - em Sochi!



1 comentário


estevanx
11 de jun. de 2018

Darcio, parabéns pela coluna! Notei que a "contusão" combinada do Alisson pelo Neymar não repercutiu muito, talvez pelo ótimos pontos que você destacou, sobretudo a marcação pressão e seriedade durante a maior parte do tempo. Achei preocupante e revelador do comando do Neymar sobre o companheiro, o que considero um erro. Ou será que estou ficando muito chato? Esse negócio de "malandragem" do jogador brasileiro me incomoda bastante, prefiro que joguem com seriedade e respeito a nossa tradição no esporte, mas me sinto um pouco ultrapassado nesse quesito. Vamos em frente e vai Brasil!

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