Azedaram a paella
- Darcio Ricca

- 13 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

Uma das favoritas ao título, a Espanha, infelizmente, num período curto de tempo, vive uma crise digna de time grande.
A demissão do bom treinador Julen Lopetegui, um dia antes do Mundial, inevitavelmente abalará o grupo, que estava em treinamento na Rússia.
Após assinar um contrato até 2020 com a seleção espanhola, Lopetegui acertou, sem alinhamento prévio com a Federação Espanhola, com o Real Madrid, no lugar deixado por Zinedine Zidane.
Quebra de confiança, falta de ética contratual.
Federação Espanhola demite o treinador e traz um ex-ídolo, Hierro, que, além do trauma que terá de lidar com sua pouca experiência como treinador, passa a ser um ingrediente perigoso na receita do elenco espanhol, com tantos medalhões.
Além de diretor esportivo na Espanha, Hierro teve dois anos como técnico principal do Oviedo, além de outras duas temporadas como assistente do Real Madrid.
Muito pouco para muita expectativa diante da tentativa da Fúria na busca pelo bicampeonato mundial!
Assim como no tradicional prato espanhol, a Paella, a falta de molho, o tempo de preparo, o domínio das técnicas de cozimento, o tempo de cocção, a distribuição dos ingredientes e a tradição estimulada pela experiência são pontos essenciais e comparáveis aos eventuais problemas que Hierro enfrentará.
Uma conta alta no preço desta paella a ser refeita com tempo exíguo, ainda mais pelo fato de não terem cuidado do mise-en-place: o chef Lopetegui e o sous-chef Luis Rubiales, diante dos gourmands do Real Madrid, a quem forma a base desta seleção.
Uma receita de Paella para animar os paladares e, quem sabe, estimular os sentidos, que deverão estar bem abertos.
Coloque o azeite na paella e leve ao fogo. Refoque os pimentões, o alho e a cebola picada. Com o fogo alto, acrescente a lula, o vôngole, o camarão rosa médio, o lagostim e o mexilhão. Espere a água que se formou evaporar e deixe os ingredientes fritarem (sem torrar).





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