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Agora que são eles!

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 11 de jul. de 2018
  • 3 min de leitura


Os belgas repetiram a escalação e as mudanças de jogo como realizado contra o Brasil, quando passaram para semifinal num misto de 25 minutos de pleno domínio e sorte no gol contra brasileiro, além de terem suportado, e muito, a pressão do Brasil e com requintes de drama que conseguiram superar, mesmo não sendo merecedores de tal feito ao final da peleja!


Belgas que viraram contra o Japão antes – surpreendidos que foram. Aliás, esta escalação de 4-2-3-1 se confirmou na segunda e derradeira etapa desta partida contra os orientais.


A confirmação de De Bruyne como falso 9, Chadli na lateral com a suspensão de Meunier, efetivação de Fellaini, Kompany e Dembélé foram essenciais para o apoio ao seu frágil sistema defensivo. Com isso e boas opções ofensivas se credenciou como adversária duríssima a ser batida pela França.


Já os franceses, mantiveram seu 4-3-3, aos que muitos chamam de 4-2-3-1, no que discordo – e não estou discutindo variações mas, sim, esquema-base.


E, o que é raro nesta seleção agora finalista, nenhuma mudança de jogadores no time principal desde a boa vitória sobre o Peru, após uma modorrenta estreia contra a Austrália.


Confesso que os franceses estão me fazendo lembrar os argentinos de 2014, chegando à final por conta de uma equipe de bons e ótimos jogadores, uma defesa em constituída e uma estrela de 19 anos com a camisa 10.


Tenho a impressão de que liderança de Varane, Pogba, Matuidi, Lloris, Griezmann e o impecável marcador Kanté são os responsáveis pelos ajustes e melhorias do jogo francês.


Não acredito em nada do que faz Deschamps como treinador, o Dunga deles para mim!


Mas, com sorte, falta de adversários de qualidade (Uruguai sem Cavani nas quartas) e talentos individuais que abriram mão da vaidade, a França chegou tranquila a mais uma final. E com elenco bom o suficiente para almejar o bicampeonato.


Jogo tenso, nervoso. Franceses venceram pelo placar mínimo, justamente o mínimo que foram superiores aos belgas.


Optaram por dar mais a bola aos belgas (64 a 36%), tentaram o dobro de finalizações pelo jogo de contragolpes (19 a 9), mas com inferior percentual de acerto (25 a 36%).


Os belgas estavam mais inseguros, haja vista suas 16 faltas e 3 cartões amarelos contra 6 faltas dos franceses e 2 jogadores amarelados.


No jogo, a França passou para o jogo 64 de 64 com 1 gol de Umtiti aos 5 do segundo tempo.


Hazard e Mbappé tentavam boas jogadas de linha de fundo, com as defesas bem posicionadas.


Ótima roubada de bola de Kanté, Matuidi e Griezmann, Pogba em passe reto para infiltração de Mbappé, Courtois saindo muito bem da meta.


De Bruyne com Hazard pela esquerda, pra fora, assustando Lloris.


Matuidi procurando infiltrar e chutar contra Courtois.


Hazard infernizando Pavard e batendo com perigo. Quase os belgas!


Zagueiro belga Alderweireld obrigou Lloris a grande defesa, em rebote na entrada da área.


Lançamento de 30 metros de Matuidi a Giroud, que não conseguiu dominar.


De Bruyne, trocando de posição pela esquerda com Hazard, cruzou rasteiro, venenosos, Umtiti afastou antes da chegada de Lukaku.


Giroud de cabeça para boa defesa de Courtois.


Griezmann lançou Mbappé que dominou e cruzou na área para Giroud, que desperdiçou boa chance para a França.


Griezmann fez ótima jogada carregando a bola, porém, fominha, perdeu grande chance em chute de longe e fraco!


Grande defesa de Courtois! Mbappé fez boa jogada pela direita do ataque e passou para chegada do lateral Pavard, que perdeu gol graças a defesa com a perna de Courtois.


Umtiti, no final do primeiro tempo, falhou bisonhamente no corte e Lukaku não chegou em tempo de marcar!


Com equilíbrio de chances, foram para o segundo tempo.


Lukaku não venceu Varane pelo alto, mas Umtiti, pela França, marcou de cabeça, subindo mais alto que gigante Fellaini para abrir o caminho da vitória da França, em cobrança de escanteio perfeita de Griezmann.


Mbappé, de calcanhar e pura habilidade (pausa para respirar o talento!) em bola recebida por Matuidi, serviu Giroud, que não conseguiu vencer Courtois.


Jogo estava bom, quando Mertens cruzou para Fellaini que cabeceou com perigo à esquerda de Lloris.


França marcava bem a Bélgica e garantia o domínio com contragolpes perigosos!


Fellaini obrigou Lloris a ter dificuldade em defesa de seu chute de longe.


Pogba com Griezmann, ótima defesa de encaixe de Courtois.


Tal domínio francês se consolidou que Tolisso chutou para outra defesa espetacular de Courtois.


França cresceu na hora certa e soube jogar Copa do Mundo – assim como a Bélgica numa grande semifinal - coisa que o elenco do Brasil, melhor qualificado que ambas, não conseguiu.


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