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A costela e a virada belga

  • Foto do escritor: Lu Castro
    Lu Castro
  • 3 de jul. de 2018
  • 2 min de leitura

Ao contrário da maioria da população, acordei com um compromisso inadiável: dar um jeito na casa antes de embarcar para São Paulo para uma série de compromissos.

Liga a tevê, faz o café, toma as xícaras necessárias para acordar, cria coragem e faxina, Luciane...faxina!

Enquanto acompanhava de ouvido o jogo do selecionado nacional ~sem muita empolgação, desculpem-me os ufanistas~ fazia limpeza e preparava uma costela suína que restou do churrasco com a turma.

A bonitinha já havia passado 24 horas mergulhada na cerveja e precisava ser consumida. Joga a bichinha na pressão com vinho, manjericão, alecrim, um salzinho de leve e um caldinho de costela. Depois coloca umas batatas e faz um pouco de arroz. Olha...

Bem, até que ela ficasse pronta já era hora do jogo entre Bélgica e Japão. E enquanto me alimentava, acompanhava a peleja entre belgas e japoneses numa sonolência pra lá de insustentável.

O Japão abriu dois tentos de vantagem nos primeiros minutos do segundo tempo e pensei: "Mas onde diabos está a Bélgica?" e depois disso só lembro de ter acordado com o jogo já finalizado.

A costela bateu forte, me arrastou pro sono pesado e perdi o jogo, perdi a virada belga, perdi a animação de parte da torcida que estava contando com uma vaga na semifinal tendo o Japão como adversário das quartas.


Japão derrotado tanto quanto eu pela costela. Foto: FIFA/Getty Images

Os belgas precisaram de 25 minutos pra detonar o Japão. A costela precisou de bem menos pra me derrotar.

Minha missão agora é tentar ver o vt do jogo só pra me certificar ~de novo~ que a Bélgica é uma forte candidata ao título este ano.

E pra lá das certezas e quebradas de pernas que a Copa está dando em todo mundo, uma coisa é certa: nenhum jogo, nenhuma seleção, nenhuma competição é previsível, bem como o rango que me nocauteou hoje.



 
 
 

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