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3x Bélgica, 100x Memofut

  • Foto do escritor: Darcio Ricca
    Darcio Ricca
  • 14 de jul. de 2018
  • 4 min de leitura


Na foto, da esquerda para direita, os fundadores do Grupo Memória e Literatura do Futebol (Memofut) Alexandre Andolpho, Nelson Prates e Gustavo Carvalho | Foto: Luana Reis

Histórico, Memofut 100 edições, primeira vez entre os meus amigos num jogo de Copa, para guardar no coração!


E o terceiro lugar merecido belga chegou, apesar de um grande segundo tempo inglês, com os jogadores que deveriam ser titulares no time de Southgate.


Inglaterra manteve seu 3-5-2 com a entrada de Loftus-Cheek no lugar de Delle Ali, Danny Rose no lugar de Lingard, Delph no de Ashley Young, Dier no lugar do Henderson e Jones no de Walker.


Na Bélgica, de 3-4-3 mantido, Tielemans no lugar de Fellaini para melhorar o passe no meio de campo, com apoio de Lukaku na armação e De Bruyne de falso nove, como no jogo contra o Brasil. Chadli no lugar do Carrasco, na melhor formação belga.





Aos 3, Bélgica Witsel interceptou saída de chute de Pickford, Lukaku abriu em ótimo passe pela esquerda ao polivalente Chadli que cruzou na área para finalização de canela do lateral Meunier.


Bélgica aos 12, em falha da defesa inglesa, Lukaku passou a De Bruyne que cortou Jones e excelente defesa de Pickford.


Bélgica em pressão com bola no ataque, muita movimentação e qualidade, confundindo a marcação de linha 2 linhas de 4 inglesa. Bem fechados os ingleses, mas com erros de posicionamento. Bélgica se aproveitando bem deste nervosismo inglês.


Aos 15, De Bruyne quebra as linhas em passe perfeito a Lukaku, que chegou um pouquinho atrasado ante Pickford.


Loftus-Cheek em ótima jogada aos 19, depois de trocar passes no meio para segurar o ímpeto belga, o ótimo Trippier tocou para entrada perigosíssima de Loftus-Cheek pela direita, quase a Inglaterra, cortou a defesa belga com Verthogen. Escanteio, cabeceou Maguire, Courtois segurou firme no centro do gol.


Aos 22, lindo lançamento de 30 metros do Dier para Sterling que dominou muito bem (o que é raro!), serviu chute de Kane que ia ao gol de Courtois para empatar, mas desviou em Alderweireld.


Bélgica dominando o jogo com muita variação tática, perfeição nos passes em jogo imprevisível e a Inglaterra num jogo mais defensivo.


Quando consegue ter a bola, a Inglaterra fica trocando passes e esperando momento para lançamentos e cruzamentos. Pouco para superar a Bélgica.


De Bruyne pela direita invertendo com Hazard pelo meio como ponta de lança e Lukaku puxando a marcação para abrir caminho a Hazard aos 33.


Meunier como ala, chegou de elemento surpresa.


Inglaterra tem um jogo bom em Loftus-Cheek, movimentação de Sterling e força de Kane, mas, somente quando conseguem ter a bola, o que o ritmo frenético belga e sua saída de bola – a melhor da Copa – impede.


Aos 43, outra perfeita saída de bola de Witsel e De Bruyne, Tielemans abriu para Meunier desperdiçar grande chance do segundo em cruzamento muito simples, facilitando para a defesa inglesa.


Esta saída de bola belga fez sua história até aqui, principalmente a partir do jogo contra o Brasil, seu diferencial de primeiro tempo, bem como seu sofrimento e sorte de segunda etapa.


Na segunda etapa, a Inglaterra, por meio de seu melhor jogador Loftus-Cheek, tentou pela direita, incomodando a defesa belga aos 2.


Rashford entrou lugar de Sterling – mudança que Southgate deveria ter feito na primeira fase.


Hazard assumiu a posição de criação de jogadas, chamando as faltas para ter o controle de jogo. Hazard pelo meio no reinício.


Lingard voltou para seu lugar de titular e aos 9 do 2T fez ótima jogada para Kane tentar empatar. Grande chance perdida pela Inglaterra.


Inglaterra voltou mais confiante e com melhor saída de bola e recomposição defensiva, exceto a quebra de linha de marcação – a segunda no jogo – de De Bruyne a Lukaku aos 11. Pickford saiu bem.


Inglaterra subiu as linhas de defesa alta para minimizar a saída de bola belga, o que colocou os ingleses em igualdade e equilíbrio, porém, os contragolpes belgas – mudando seu jogo pela dificuldade imposta pelo segundo inglês.


Mertens entrou no lugar de Lukaku – voltando sua titularidade.


Um pouco de trenzinho inglês do escanteio, para graciosidade da peleja!


Loftus-Cheek conseguindo criar boas jogadas quando acionado.


Inglaterra perdeu outra chance clara de empate, construída por Loftus-Cheek e Rashford que deveriam ser titulares, o grande erro da Inglaterra nesta Copa.


Inglaterra já merecia o empate aos 30 do 2T. O único problema era o contragolpe belga, com Mertens desperdiçando chances, o que é raro!


Percebendo o crescimento inglês, Martínez colocou Dembélé para ajudar na marcação, em lugar de Tielemans.


Dembélé cortou cruzamento perigoso na área belga aos 32.


Contragolpe belga Witsel, De Bruyne, Mertens e defesa espetacular de Pickford ante Meunier.


E castigo para a Inglaterra, que se expôs para buscar o empate, viu o brilhante passe de De Bruyne a Hazard aos 37, ampliar em 2 x 0. Jones falhou na interceptação. Hazard foi letal!


E um amigo disse que Kane, que terminou como artilheiro da Copa com 6 gols (3 pênaltis, 1 sem querer), um “Henrique Dourado de grife”.


Bélgica superou, de forma justa, a geração de 86 e a Inglaterra pagou o preço de teimosias de seu treinador em escolhas de peças.


Ao contrário dos belgas, que não tiveram medo de mudar e adequar seu elenco a cada partida – usar o banco – e, sobretudo ousar, saindo da casinha!


Saiu da casinha para o terceiro posto!


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